Isolamento fez subir dores nas costas, pescoço e pés

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O que poderia ser entendido como tempo de descanso e, para muitos, até de exercício físico dentro de portas e uma consequente melhoria do estado de saúde, a verdade é que a quarentena pode bem não ter significado nada disso. Para lá da inatividade em excesso, há já preocupações em torno de uma alimentação menos saudável e mais obesidade, certo é que o isolamento social pode explicar um maior número de dores musculares em múltiplas partes do corpo.

Segundo um estudo norte-americano realizado junto de dois mil indivíduos, metade dos entrevistados referiu sentir mais dores no pós-quarentena, resultado de inatividade e de passar mais tempo sentado, promovendo, a prazo, o desconforto. Quase cinco em cada diz ter sentido mais dores de costas durante o período de isolamento social e um terço dos inquiridos refere que o pescoço é o que mais dói. Um quarto dos entrevistados diz ter dores na planta dos pés e 19% referem desconforto na zona do calcanhar.

Ora, com a permanência em casa, os sapatos e botas foram trocados por outras opções. Os investigadores concluíram que mais da metade dos entrevistados, em tempo de quarentena, passou a usar mais vezes ténis, 45% também enumerou a utilização de chinelos e mais de um terço dos americanos referiu que passou dias a fio apenas com meias.

Esta análise, encomendada por uma marca de produtos de cuidados de pés, explica que 42% dos entrevistados culpa a dor no pé devido ao facto de andar descalço. Mais: 43%, quase metade da amostra, acrescenta que estão lentamente a usar sapatos por uma questão de conforto.

Depois de meses entre isolamento, teletrabalho para muitos e também férias, seis em cada dez indivíduos ouvidos para este estudo receia que as dores se agudizem em tempo de regresso à rotina.

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