Ariana Grande acaba de doar 250 mil dólares (perto de 221 mil euros) ao plano de proteção norte-americano para o planeamento familiar, conhecido por Planned Parenthood. A informação está a ser avançada pela revista People e está a ser considerada como uma forma de protesto contra a recente onda de leis anti-aborto que estão a ser votadas e passadas em vários estados norte-americanos.
O montante, segundo a mesma fonte, decorre da venda de bilhetes do concerto que teve lugar em Atlanta, no sábado, 8 de junho, e a mensagem dirige-se sobretudo para o estado da Georgia, que aprovou, a 7 de maio, um clausulado que proíbe interrupções voluntárias da gravidez assim que for detetado batimento cardíaco do feto, o que pode acontecer a partir das seis semanas. Uma lei que deverá entrar em vigor a 1 de janeiro de 2020.
Esta é mais uma voz de protesto a juntar à de várias celebridades femininas e masculinas que se têm oposto a esta ‘onda’, a par de grandes empresas que prometem já boicotes tendo em conta as mesmas circunstâncias.
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A presidente do Planned Parenthood, Leana Wen, declarou à People, citada pela CNN, que “a generosa doação de Ariana Grande, que está quase a completar 26 anos, chega num momento crítico – quer na Georgia, quer em todo o país – em que os políticos da saúde anti-feminina estão a tentar proibir o aborto legal e seguro”.
E prossegue no comunicado, agradecendo e vincando que “é com apoios inspiradores como estes que o Planned Parenthood pode continuar a lutar em tribunais, no Congresso, nas câmaras estaduais e nas ruas contra estes ataques perigosos às vidas e saúde das pessoas”.
Cantora pede protestos pacíficos contra provocações
No dia do concerto, que teve lugar no Atlanta’s State Farm Arena, um fã da artista publicou um vídeo de um manifestante anti-gay a falar com duas mulheres e a dizer-lhes coisas como “Satanás é o teu Deus” e ”Deus não vos fez aquilo que são hoje”.
Ariana Grande reagiu no domingo, 9 de junho, lamentando que situações destas tenham lugar antes dos seus espetáculos. Num tweet de resposta, a cantora escreveu: “Homem… triste, mas não surpreendida por este caso. Tenho muita pena que alguns dos meus fãs se confrontem com isto. Faremos o nosso melhor para que isto não volte a acontecer de novo. Orgulhosa por não lutarem/envolverem violentamente”, acrescentou, pedindo protestos e reações de cariz pacífico.
CB
Imagem de destaque: Mario Anzuoni/Reuters
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