EUA: o que fazem os candidatos pelo voto das mulheres

Esta terça-feira, no dia em que um dos sufrágios indiretos norte-americanos mais abrangentes a nível nacional toma lugar – esperam-se milhões de votantes -, é tempo de perceber o que os candidatos à Casa Branca defendem para as mulheres, sobretudo em matéria de direitos reprodutivos e de aborto.

Com tanto relevo atribuído ao sexo feminino – um poder que chega por via dos dados demográficos e consolidado e sublinhado pelos media -, nenhum candidato republicano ou democrata se esqueceu de abordar temas como a igualdade salarial, os direitos ao acesso ao trabalho, os planos de saúde e planeamento familiar.


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É que hoje, na superterça-feira, os americanos dos territórios e dos 11 estados do Alabama, Arkansas, Colorado, Geórgia, Massachusetts, Minnesota, Oklahoma, Tennessee, Texas, Vermont e Virgínia, a par dos ‘caucus’ do Alasca e Wyoming (republicanos) e Samoa Americana (democratas) têm os destinos dos candidatos nas mãos.

As eleições primárias decidirão o nome do candidato republicano que deverá seguir na campanha para a Casa Branca. Do lado dos democratas, ficarão definidos 1017 delegados que vão escolher se darão aval a Hillary Clinton ou a Bernie Sanders.

Este é um dos atos mais abrangentes a nível nacional e que acontece no período de cerca de cinco meses consignado para as primárias. Concluído este processo, será escolhido um candidato republicano e outro democrata que disputarão, a 8 de novembro, o lugar hoje ocupado por Barack Obama.