Eventos na rua e recreios das escolas. DGS quer manter uso de máscaras

Regresso ‡s aulas, apÛs perÌodo de confinamento obrigatÛrio devido ‡ pandemia Covid-19
Alunos do ensino básico na Escola EB Joaquim Nicolau de Almeida, regressam às aulas, após período de confinamento obrigatório devido à pandemia Covid-19, Vila Nova de Gaia, 15 de março de 2021. FERNANDO VELUDO/LUSA

A Direção-Geral da Saúde (DGS) recomenda o uso de máscara em aglomerados populacionais, eventos em espaços exteriores e no recreio nas escolas, disse a diretora-geral, Graça Freitas.

“A transmissão indireta do vírus é por acumulação de aerossóis e obviamente essa via é muito menos eficaz no exterior do que no interior. De qualquer maneira a recomendação vai no sentido de que em aglomerados e em contextos especiais” a máscara deve ser utilizada, avançou Graça Freitas numa audição no parlamento.

Graça Freitas apontou como exemplo em que se justifica o uso da máscara o recreio nas escolas e também em eventos. “A própria mobilidade em determinados sítios das cidades em que há aglomerados populacionais isso obviamente poderá constituir uma exceção, uma recomendação diferente, porque permite o contacto direto e próximo entre pessoas e, portanto, permite a transmissão” do vírus SARS-Cov-2, que provoca a doença covid-19.

A diretora-geral da Saúde sublinhou ainda que é importante “a mobilização social e a ética dos cuidados individuais de cada um”.

“Cada um de nós deve, apesar de tudo, continuar a ser portador de uma máscara e em caso de necessidade deve colocá-la“, afirmou Graça Freitas na Comissão Eventual para o acompanhamento da aplicação das medidas de resposta à pandemia da doença covid-19 e do processo de recuperação económica e social, onde foi ouvida a pedido do PSD sobre a obrigatoriedade do uso de máscaras.

Os partidos já fizeram saber que não deveriam prolongar por mais tempo o diploma que obrigava ao uso de máscaras na rua e que termina a 12 de setembro. No entanto, DGS aponta casos em que considera que fará sentido manter.

Lusa