A família Kardashian pode vir a sentar-se no banco dos réus. Sete ex-trabalhadores deram entrada com uma queixa formal no Tribunal Superior de los Angeles alegando violação das leis laborais por parte de Kim Kardashian, que está a concluir a sua formação em Direito, e restantes membros do agregado.
Andrew Ramirez, Christopher Ramirez, o então menor Andrew Ramirez Jr (com 16 anos), Aron Cabrea, Rene Ernesto Flores, Jesse Fernandez e Robert Araiza trabalharam como jardineiros e técnicos de manutenção para a estrela que se destacou os reality shows. Acusam-na agora de desrespeitar prazos de pagamento e horários.
A queixa, segundo avança ao Los Angeles Times, refere que os funcionários “não eram pagos regularmente, não beneficiavam dos intervalos obrigatórios para refeição e descanso, não tinham forma de registar todas as horas cumpridas, não as tendo recebido na totalidade, não foram reembolsados por despesas relacionadas com o trabalho desenvolvido e não foram pagos por horas extras ou por rescisão”. Segundo a acusação, é ainda dito que despediram quem se queixou das irregularidades laborais.
Ao site norte-americano Page Six, o porta-voz da estrela de televisão nega as acusações e especifica a natureza das relações laborais entre as partes. “Esses trabalhadores foram contratados e pagos através de uma empresa subcontratada por Kim para fornecer serviços contínuos. Kim não é parte integrante do acordo feito entre a empresa e os seus trabalhadores, portanto, ela não é responsável pela forma como a entidade geria negócios e acordos feitos diretamente com os funcionários.” O mesmo responsável garante que Kim não deve nada à empresa de recursos humanos e espera que o caso “possa ser resolvido amigavelmente entre as partes”.
Kim integra assim uma lista já longa de celebridades que, direta ou indiretamente, estão sob escrutínio do tribunal que tutela o Direito do Trabalho.
O advogado da acusação diz mesmo que está a tentar apurar mais crimes desta natureza na Califórnia. “A minha empresa está atualmente a investigar outras possíveis violações contra esses réus [empresas de subcontratação] bem como famílias e empresas poderosas”, avança o advogado Frank Kim.
