Passados 10 meses desde a morte da vereadora e ativista dos direitos humanos Marielle Franco, o principal suspeito pelo seu assassinato é um ex-militar do Batalhão de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar (BOPE), segundo avança a Rádio Renascença, que cita o órgão online The Intercept Brasil.
O meio de comunicação revela pormenores de um inquérito onde seis testemunhas falam sobre este ex-militar, afirmando o seu envolvimento no caso. O homem terá sido expulso da Polícia Militar por envolvimento com clãs da máfia. Segundo o mesmo jornal, existem pelo menos mais duas pessoas que deverão estar ligadas ao assassinato de Marielle Franco.
Acredita-se que o homem seja responsável por outros homicídio, nomeadamente pela morte de dois ex-agentes da polícia militar. A forma de atuar destes homens será sofisticada e calculista, passando pelo uso de matrículas falsas e “armas fantasma” que são apreendidas em operações policiais e desviadas, conta a Rádio Renascença citando o The Intercept.
Visto que existe falta de provas físicas e concretas, a investigação irá analisar o modo de operação dos ex-militares do BOPE de forma a conseguir provar a morte de Marielle Franco pelas mãos deste alegado gang agora identificado.
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