Faculdade De Direito de Lisboa. 29 queixas de assédio moral e 22 de assédio sexual

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[Fotografia: Unsplash/Ravi Roshan]

A Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa abriu um canal para receber denuncias de assédio e discriminação e em 11 dias recebeu 50 queixas, relativas a 10% dos professores, noticia hoje o Diário de Notícias (DN).

O DN escreve que sete dos 31 professores alvo de queixa concentram mais de metade dos relatos e que a associação académica fala num “sentimento de impunidade” e de “clima de medo”.

Segundo o DN, o canal aberto pela escola para a receção de denúncias recebeu 29 queixas de assédio moral e 22 de assédio sexual. Houve igualmente denúncias de práticas discriminatórias de sexismo, xenofobia/racismo e homofobia.

Este foi o resultado de 11 dias de “canal aberto”, de 14 a 25 março, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL), para envio de relatos de assédio/más práticas por parte do corpo docente.

O relatório desta experiência, criada por iniciativa do Conselho Pedagógico, conclui pela existência de “problemas sérios e reiterados de assédio sexual e moral perpetrados por docentes da faculdade”.

No total foram recebidas 70 denúncias, 50 das quais foram validadas como relevantes. Dizem respeito a 31 docentes, ou seja, cerca de 10% do total de professores e assistentes da escola. Sete deles concentram mais de metade (30) das queixas e há um deles com nove e dois com cinco.

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