Festas e familiares tóxicos. Sete estratégias de sobrevivência

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[Fotografia_ Nicole Michalou/ Pexels]

Na rádio já se ouve a All I Want for Christmas Is You, da Mariah Carey, na televisão, os anúncios e, nas ruas, as luzes de Natal começam – moderadamente devido à crise energética – a aparecer. O Natal já se começa a desenhar e, com ele, apregoa-se o amor e solidariedade, não é assim tão cor-de-rosa como parece.

Fazer a árvore de Natal, organizar uma grande ceia de consoada são atividades mágicas e carregadas de nostalgia, mas e os familiares tóxicos? Pois é, o Natal não traz só coisas boas, muitas vezes temos de lidar com a parte da família mais tóxica durante estes dias de festa. Aquela cunhada mais rezingona, o tio desagradável ou o primo que não conhece limites.

Mas não entre em pânico, com as dicas certas pode aprender a lidar com toda essa toxicidade sem grande problema.

Antes de mais, deve conhecer os seus limites e o poder da palavra “não”. Ou seja, durante as festividades deve transmitir os limites a estes familiares com antecedência e manter um segundo conjunto de limites tácitos na sua cabeça. No fundo, crie táticas e planos para lidar com atitudes que considere mais desagradáveis. Por exemplo, alguém se tornou mais agressivo ou impertinente? Vá para outro espaço.

Ter uma estratégia de fuga também é importante, tanto para conversas desagradáveis como para situações. Se vê que a conversa com algum membro da família não vai terminar em bom porto arranje algumas declarações para encerrar a conversa como: “Preciso de apanhar um pouco de ar fresco, já volto” ou “Desculpa, mas preciso mesmo de resolver um problema, mais logo falamos”.

Tente planear atividades individuais como uma caminhada matinal, um tratamento facial, entre outros.

Outro aspeto importante é ter o apoio da rede de suporte. Quando se sentir mais sobrecarregada, tente entrar em contacto com alguém que a faça sentir segura como um amigo ou amiga, um parceiro, por exemplo. Já para não dizer que uma chamada telefónica é sempre um bom motivo para se afastar um pouco da sua família.

Concordar em discordar é também uma boa técnica para evitar confrontos e chatices. Desta forma, mantenha em mente que cada pessoa pensa de maneira diferente e aprenda a respeitar a opinião da outra pessoa sem hostilidade ou julgamento.

E como não há mais natalício que o perdão aprenda a desculpar e a deixar de lado os sentimentos de ressentimento que só a farão sentir-se mal.

Outra dica valiosa é ter sempre em mente uma frase de referência porque já sabemos que há sempre aquele tio, tia, primo e afins que gosta de dar conselhos não solicitados. Sendo assim frases chave como “Podes estar certo” ou “Vou pensar sobre isso mais tarde” podem ser boas formas de rematar a conversa sem se chatear.