Pode parecer pouco discreto, mas, para quem já desesperou nas filas das casas-de-banho de um festival e sacrificou parte do alinhamento da sua banda favorita, a perspetiva de haver uma versão feminina dos urinóis pode ser a solução que faltava. E está longe de ser uma ideia ainda a aplicar.
O primeiro urinol feminino chama-se Lapee e foi testado, este fim de semana, num dos mais populares festivais de música da Europa: o Roskilde, na Dinamarca.
A ideia de criar uma versão para as mulheres partiu da arquiteta francesa Gina Périer, em parceria com o seu colega dinamarquês Alexander Egebjerg, e tem por base o design dos urinóis masculinos, mas adaptado à anatomia feminina, garantindo um mínimo de privacidade.
Os urinóis Lapee têm um formato espiral compartimentado que permite a utilização por três pessoas em simultâneo. Está preparado para que as mulheres o possam utilizar de pé ou de cócoras. Segundo a marca, o tempo médio de utilização é de 30 segundos, por comparação com a média de 3 minutos nas cabines portáteis que servem de wc nos festivais e noutros recintos abertos que recebem eventos de grandes dimensões.
A empresa salienta que além de garantirem privacidade, os urinóis femininos são também seguros, uma vez que ao permitirem à mulher urinar em pé, a sua visão está ao mesmo nível que a de um homem que também esteja em pé. Por outro lado, ao não serem totalmente fechados permitem à mulher defender-se melhor, em caso de assédio ou ataque, do que numa cabine hermética.
O produto, acrescenta a empresa, foi desenhado em colaboração permanente com alguns dos maiores festivais do norte da Europa. Veja na galeria algumas imagens destes urinóis femininos.
AT