O caso remonta a 2015 em diante e decorre de uma análise das contas feitas pela Autoridade tributária (AT) às despesas apresentadas pela empresa que a apresentadora detém, a Amor Ponto.
De acordo com a notícia avançada esta sexta-feira, 4 de junho, pelo jornal Expresso, do grupo Impresa, a AT considerou que foram encontrados gastos que “pertencem à esfera individual da sócia-gerente Cristina Ferreira” – e não no âmbito empresarial, devendo ser dedutíveis em sede de IRS. Entre as parcelas detetadas pelo Fisco estão, segundo o mesmo semanário, despesas com a construção de casa para habitação própria, compras de produtos alimentares e de uso doméstico e viagens de pessoas estranhas à sociedade, que deverão ser considerados adiantamentos por conta de lucros”.
A empresária e apresentadora recorreu da decisão em Centro de Arbitragem, mas este considerou, segundo a sentença citada, [que a apresentadora se] “refugiou na notoriedade da sócia-gerente, conhecida figura pública, para afirmar que quem a acompanhasse nas viagens o faria a título profissional”. Argumento não aceite, reclamando agora o pagamento adicional de 161 milhões de euros.
O mesmo periódico refere que tentou ouvir os representes da apresentadora e diretora de Ficção e Entretenimento da TVI, mas que não houve lugar a comentários.
