Frio: 11 passos para fazer face às baixas temperaturas

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[Fotografia: Pexels/ Lisa Summer]

As temperaturas mínimas têm estado para ficar, com os termómetros a variar entre os 4 º graus negativos e os 8 ºC de mínima no território continental, segundo refere o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Uma condição que já levou esta quarta-feira, 6 de janeiro, alguns distritos a reforçar medidas de apoio junto de populações fragilizadas nomeadamente os sem-abrigo.

Para lá destas medidas de apoio junto de pessoas mais vulneráveis, a baixa temperatura deve obrigar todos a tomar especiais cuidados face ao frio que se abate sobre o país.

Por isso, veja alguns pequenos passos que deve cumprir para estar bem e não adoecer e que chegam da Direção-Geral de Saúde.

Manter o corpo hidratado e quente.

Aquecer a casa para evitar que o corpo arrefeça ou mudanças bruscas de temperatura.

Apesar de ser importante aquecer a casa, é importante vincar que há fontes de calor que podem acarretar risco de incêndio ou intoxicação. Arejar a casa, é, por isso, outro dos conselhos. Além de a libertar de fumos e gases tóxicos, impede que a humidade se acumule e apareçam bolores, fungos e ácaros que podem originar, ou piorar, alergias e infeções respiratórias. Muito importante: Evitar o uso de dispositivos de aquecimento durante o sono, desligando sempre quaisquer aparelhos antes de se deitar.

Se viver sozinha, é importante que não se isole e que estabeleça contacto com familiares, amigos e vizinhos. Se são os familiares, amigos ou vizinhos que vivem sós, confirme se estão bem, sobretudo se se tratar de idosos.

Ao contrário do que se possa pensar à partida, o exercício físico é uma das formas de resistir ao frio, por ser uma fonte de calor interna. Mas com cautelas. Dependendo das temperaturas e das condições atmosféricas, pode optar por fazer os exercícios ao ar livre ou em locais fechados. Para isso, é recomendável que use vestuário leve e confortável e diferentes camadas de roupa para ir gerindo as diferenças de temperatura.

Evite banhos com água muito quente. Ainda que esta possa ajudar a aquecer e a relaxar os músculos, o seu uso diário remove a camada protetora da pele, deixando-a seca e frágil. No mesmo sentido, temperaturas muito altas, simuladas pelos ares condicionados, por exemplo, também são um risco. O ar fica seco e fragiliza a mucosa nasal e a garganta, podendo provocar distúrbios respiratórios. Além disso, agrava o choque térmico face à temperatura exterior.

Não precisa de acumular quilos de roupa em cima do corpo para combater o frio. O ideal nestes dias é usar várias peças por camadas, que permitam adaptar-se às temperaturas exteriores e interiores. É importante usar vestuário folgado que não aperte o corpo e comprometam a circulação sanguínea. Uma boa opção são as peças térmicas e de fibras sintéticas de alta tecnologia, por serem leves e captarem o calor. Já os materiais que ensopam com a transpiração ou a humidade devem ser evitados. As extremidades do corpo devem estar protegidas com meias quentes, luvas, cachecol e gorro ou chapéu.

Tempo frio pede refeições quentes. Sopas, guisados, estufados ou assados, combinados com bebidas quentes, ajudam a manter a temperatura corporal. Proibidas estão as gorduras, os açúcares e álcool.

As temperaturas baixas podem trazer descompensação a doentes crónicos e potenciar casos de gripe. Por isso, se tiver sintomas de doença ou de agravamento de algum problema de saúde a DGS recomenda que recomenda que ligue para a Linha Saúde 24.

Seguir as recomendações do médico assistente, garantido a toma adequada da medicação para doenças crónicas;

Adotar uma condução defensiva, uma vez que poderão existir locais na estrada com acumulação de gelo.