Oxana Shachkó, uma das fundadoras do grupo Femen foi encontrada morta, na segunda-feira, 23 de julho, no seu apartamento, em Paris, França.
A notícia foi confirmada esta terça-feira pela organização, na sua página oficial, mas o grupo de ativistas não confirma se se tratou ou não de suicídio, conforme avançaram alguns media da Ucrânia, país de onde a ativista de 31 anos é originária e onde o Femen foi fundado, em 2008.
“Estamos de luto com a sua família e amigos e aguardamos a versão oficial da polícia”, refere a curta mensagem publicada no site da organização feminista.
Com origem na Ucrânia mas atualmente com base na capital francesa, o Femen foi criado por Oxana Shachkó juntamente com outras duas amigas, Anna Gutsol e Alexandra Shevchenko.
Nos protestos do Femen, as ativistas costumam aparecer seminuas, com o peito à mostra, e, em alguns casos, com coroas de flores na cabeça. Além da manifestação contra Putin, entre os protestos mais mediáticos reivindicados pelo grupo estão as manifestações em igrejas, e contra as campanhas antiaborto. Recentemente, nas últimas eleições em Itália, o ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi foi alvo de uma manifestação do Femen, no momento em que votava.
O grupo reivindicou também o protesto contra Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu, em 2015, embora a protagonista da ação, Josephine Witt, já não fosse, à altura, membro do grupo.
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