A multimedalhada ginasta norte-americana Simone Biles colocou a saúde mental no desporto no epicentro destes Jogos Olímpicos de Tóquio. A pressão, a angústia e o medo de falhar foram alguns dos tópicos abordados pela atleta, que anunciou a desistência de provas e mereceu apoio de múltiplos quadrantes.
Por cá, o tema foi amplamente debatido e, cerca de um mês do fim das provas, a Federação de Ginástica de Portugal (FGP) e a Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) anunciaram um protocolo de cooperação institucional com o “objetivo é potenciar a melhoria contínua dos atletas e das equipas, promovendo a excelência, a qualidade de vida e o bem-estar dos ginastas”, lê-se no comunicado enviado às redações esta segunda-feira, 6 de setembro.
De acordo com a mesma nota enviada às redações, estão previstas ações que visem também “o estabelecimento de planos de gestão de carreira e a prevenção do abandono da modalidade”.
O acordo agora firmado passa pela “disponibilização aos psicólogos de Anos Profissionais Juniores (estágios profissionais) de acesso à OPP na FGP”, que conta com mais de 15 mil ginastas filiados.
