Gisele Bündchen em lágrimas pela Amazónia

14993579_10157772747605083_6716190820714766601_n

Gisele Bündchen tem um lado ecológico que não é desconhecido e as suas ações para a preservação do planeta e das suas espécies estendem-se a vários níveis. Uma das mais recentes é a sua participação na série documental do National Geographic ‘Years Of Living Dangerously’, sobre o impacto do Homem em relação às alterações climáticas e os efeitos devastadores da seca extrema e do desmatamento.

No episódio emitido nos Estados Unidos esta quarta-feira, dia 16, a manequim brasileira aceitou viajar até ao seu país natal, o Brasil, para ver in loco como a floresta amazónica, um laboratório de biodiversidade e considerada um dos “pulmões do mundo”, se encontra ameaçada. “Quero fazer alguma coisa agora antes que seja tarde demais”, explica.

Para promover esta sua participação em ‘Years Of Living Dangerously’ – que vai na segunda temporada e contou já com colaborações David Letterman, Harrison Ford, Chris Hayes, Olivia Munn, Matt Damon e Michael C. Hall, entre outros – Bündchen conversou com os apresentadores do programa da NBC ‘Today Show’.

“Eu sou uma pessoa muito emocional”, começou por dizer a manequim depois de ter sido colocado no ar um excerto do episódio da série documental no qual a brasileira chora ao ver “a seca” que se instalou na Amazónia. “Fico muito sensível a estes contrastes, especialmente quando se trata do Brasil. Eu sou do Sul do país e a floresta é no Norte. Cresci a pensar que era um lugar mágico, intocável e que nunca poderia ser destruído. Ao crescer percebemos que afinal não é indestrutível. Ver isso presencialmente é chocante”, desabafa.

fff

A motivação de Gisele não se prende apenas com o facto de querer que os filhos, Vivian e Benjamin, de três e seis anos, respetivamente (fruto da sua relação com o jogador de futebol americano Tom Brady), cresçam num planeta saudável. “Não existe outra Terra. Ao fim do dia, todos partilhamos o mesmo ar, a mesma água, os mesmos recursos naturais, e estes são finitos. Não podemos pensar que estão ali para sempre. Isto não é apenas pelos meus filhos, mas também pela sobrevivência da espécie humana”, rematou.