Globos de Ouro: Moda sem choque, cabelos retro, um vestido nunca usado em 60 anos e outro repetido

Para lá da entrega dos prémios, as galas que destacam o que de melhor se faz na sétima arte revestem-se de enorme atenção devido ao que se passa na passadeira vermelhas. Aliás, este são alguns dos momentos do ano para as grandes casas de luxo da moda mostrarem todo o o seu esplendor.

Nesta edição dos Globos de Ouro, que teve lugar em Los Angeles, nos Estados Unidos da América, a ousadia e os exercícios de criatividade mais extremos não pisaram o tapete.

As celebridades apresentaram-se com peças de cortes e de decotes mais contidos – alguns mais trabalhados do que outros – vestidos com apliques escolhidos a dedo e na proporção do essencial e cores que nunca desiludem. Foi de elegância que a Gala dos Globos de Ouro se vestiu, mas também de alguma previsibilidade.

Numa passadeira vermelha contida, a atriz Cate Blanchett voltou a apostar na reutilização. Se em agosto do ano passou usou um top sem costas da designer sueca Ellen Hodakova Larsson que dava nova vida a colheres usadas, agora apostou num vestido Louis Vuitton que tinha usado na Europa, no festival de Cannes, em maio de 2024.

A atriz, cantora e compositora Ariana Grande apostou em Givenchy, mas com seis décadas. A opção, que tem vindo a ser amplamente comentada pelos críticos, optou por uma peça de Haute Couture de 1966 nunca antes usado. Uma peça conjugada com um penteado que evoca a franja e o apanhado da icónica atriz Audrey Hepburn.

A aposta nos penteados foi o que talvez deu mais nas vistas nesta gala por via de uma estética capilar mais retro com grandes amarrados perfeitos, como também mostraram as atrizes Nicole Kidman ou Margaret Qualley, ou os bobs de ondulação irrepreensível e obediente como os casos de Zendaya ou Selena Gomez.