Uma equipa de quatro funcionários da Google quer alterar a forma como as mulheres estão representadas nos seus emojis. O objetivo passa por adicionar 13 novos bonecos ao catálogo já existente, bonecos esses que mostrem “a diversidade das carreiras das mulheres”. Negócios, saúde, ciência, educação, tecnologia, indústria, agricultura e música são as áreas profissionais propostas.
“Queremos criar um novo conjunto de emojis que represente uma grande variedade de profissões para mulheres e homens, com o objetivo de destacar a diversidade das carreiras femininas e dar mais poder às mulheres em todos os lugares”, explica a empresa norte-americana. A proposta leva a assinatura de Rachel Been, Nicole Bleuel, Agustin Fonts e Mark Davis e já foi entregue ao Consórcio Unicode, que coordena os esquemas de carateres existentes, e onde estão incluídos os emojis utilizados nas redes sociais.
Para sustentarem o pedido, os quatro funcionários da Google apresentaram um estudo que concluiu que as mulheres mais jovens são quem mais utiliza os ícones: 78 por cento para elas, 60 por cento para eles. No total, 92 por cento dos consumidores online recorrem a esses bonecos para se exprimirem.
A Google espera que o novo conjunto de ícones seja implementado até ao fim do ano
“Expandir as profissões nos Emojis: Reduzir a Desigualdade de Género” é o título da proposta, na qual se lê que “para milhões de pessoas em todo o mundo, os emoji são um meio de comunicação importante – e uma forte representação cultural”. “Ainda assim, o papel profissional das pessoas ainda não pode ser comunicado através de emojis. Isto é especialmente verdade no caso das mulheres”, prosseguem Been, Bleuel, Fonts e Davis.
O mesmo documento faz referência a vários estudos, dos feitos pelo ‘The New York Times’ aos elaborados pela CNN, e refere que até a primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, já pediu através do Twitter um conjunto de emojis que ajudasse as jovens empreendedoras de todo o mundo. “Onze mil pessoas gostarem do seu tweet, que foi retweetado 3,8 mil vezes”, alertam.
