Graça Freitas condecorada com Grã-Cruz da Ordem de Mérito

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[Fotografia: Gerardo Santos/Global Imagens]

Em fim de mandato e após ter dito, no final do ano, ter a intenção de não renovar a nomeação junto do Ministério da Saúde, Graça Freitas, a ainda diretora Geral da Saúde foi condecorada pelo Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa com a Grã Cruz de Ordem de Mérito nesta terça-feira, 17 de janeiro. “É uma condecoração para a DGS e para todas as classes da saúde”, referiu aos jornalistas e à saída do Palácio de Belém. Sai sem arrependimento e com a sensação de ter tudo feito para cumprir as suas funções. “Arrependimento implica dolo, propósito, fazer mal. Posso ter cometido alguns erros, mas não houve nunca intenção”, afirmou.

A escolha de Marcelo Rebelo de Sousa deve-se ao trabalho desenvolvido por Graça Freitas, sobretudo em tempo de pandemia. “Nunca se recusou a dar a cara. E isso tem de ser reconhecido”, afirmou o chefe de Estado. “Mesmo aqueles que a criticaram imenso ou que fizeram cair sobre si as suas indignações pelos seus cansaços, todos reconhecem que, no momento crucial, ela estava lá”, acrescentou.

Razões que levaram o presidente a entregar à ainda diretora-Geral da Saúde “as insígnias da Grã-Cruz da Ordem do Mérito, como agradecimento de Portugal, isto é, dos portugueses, por uma dedicação à causa pública de muitos, muitos anos”.

 

Especialista em Saúde Pública, Graça Freitas assumiu o cargo de diretora-geral da Saúde em 1 de janeiro de 2018, substituindo o médico Francisco George, que atingiu o limite de idade.

Antes de substituir Francisco George, Graça Freitas já desempenhava as funções de subdiretora-geral da Saúde, tendo coordenado o Programa Nacional de Vacinação.

Graça Freitas foi um dos rostos no combate à pandemia de covid-19, juntamente com a ex-ministra da Saúde Marta Temido, tendo afirmado, a propósito dos dois anos de pandemia, que “foram dois anos longos e difíceis” vividos como muita intensidade por profissionais e pela população”.

Recorde-se que o Ministério da Saúde tinha agradecido, em comunicado no fim do ano, “a disponibilidade demonstrada pela diretora-geral da Saúde no término do seu mandato e todo o empenho e dedicação na liderança da Direção-Geral da Saúde ao longo dos últimos anos, de um modo especial na resposta à pandemia, a maior crise global de saúde pública do último século”.

A designação do futuro titular do cargo de Diretor-Geral da Saúde seguirá a tramitação legal, em obediência às regras de recrutamento, seleção e provimento dos cargos de direção superior da Administração Pública, adianta o ministério. “A escolha será naturalmente efetuada dentro de um perfil que se enquadre no quadro das competências da DGS, onde sempre estiveram presentes as responsabilidades da Autoridade de Saúde Nacional na resposta a emergências sanitárias e de saúde pública”, lê-se na resposta.

Especialista em Saúde Pública, Graça Freitas assumiu o cargo de diretora-geral da Saúde em 1 de janeiro de 2018, substituindo o médico Francisco George, que atingiu o limite de idade.

Antes de substituir Francisco George, Graça Freitas já desempenhava as funções de subdiretora-geral da Saúde, tendo coordenado o Programa Nacional de Vacinação.

Graça Freitas foi um dos rostos no combate à pandemia de covid-19, juntamente com a ex-ministra da Saúde Marta Temido, tendo afirmado numa entrevista à agência Lusa, a propósito dos dois anos de pandemia, que “foram dois anos longos e difíceis” vividos como muita intensidade por profissionais e pela população”.