Joana Metrass: “Quando soube que ia filmar com o Van Damme fiquei excitadíssima”

A atriz Joana Metrass deixou Portugal, onde tinha trabalho garantido, para procurar desafios internacionais na representação e conhecer mais mundo. Primeiro rumou a Londres, onde bateu a muitas portas à procura de agentes e dos primeiros trabalhos no estrangeiro. Mais recentemente rumou a Los Angeles, nos EUA, onde teve a oportunidade de entrar no filme We Die Young (Guerra Sem Quartel, em português), ao lado do famoso ator belga Jean-Claude Van Damme, que estreou quinta-feira nas salas de cinema nacionais.

De volta à cidade que a viu nascer para promover este seu mais recente trabalho, a atriz de 31 anos recebeu os jornalistas no Hotel da Estrela, em Lisboa. Quando alguém a encontra pelos corredores e lhe diz: “Os atores portugueses, quando vão lá para fora, vêm arrogantes e de nariz empinado. Você não é nada assim”, Joana responde com um sorriso rasgado. E é assim que cumprimenta com todos, sem exceção.

Na hora de posar para os fotógrafos diz que não é fotogénica nem tem jeito para modelo, mas faz as maravilhas de quem está atrás da câmara e não tem de lhe corrigir qualquer posição uma única vez.

Ao Delas.pt falou da experiência de filmar com Jean-Claude Van Damme, da forte mensagem que este We Die Young tem passado à população norte-americana e do orgulho que tem em Portugal e no trabalho dos atores portugueses.

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Este We Die Young foi o seu primeiro filme norte-americano. Como é que este projeto surgiu na sua vida?

Através de um processo de casting. Os meus agentes enviaram uma self-tape que filmei, o realizador viu, pelos vistos gostou e escolheu-me.

Como reagiu quando soube que ia filmar com o Van Damme?

Foi uma fase interessante da minha vida porque estava a concorrer ao green card norte-americano. Estava numa fase do processo em que não se pode sair do país e o filme ia ser filmado na Bulgária. Soube que tinha ficado com o papel e não sabia se o podia ir fazer. Foi uma mistura de sentimentos. No dia em que soube estava na fila para comprar bilhetes para o cinema. Recebi uma mensagem a dizer que tinha sido aprovado e comprei um voo nesse dia para me ir embora fazer o filme. Fiquei super feliz. Tinha lido o guião todo quando fiz o casting e adorei. Na altura, e mesmo quando soube que ficava, não sabia que era o Van Damme que ia fazer de Daniel, a personagem mais importante para a minha Anna [personagem de Joana Metrass no filme]. Soube quando já estava a caminho da Bulgária e fiquei excitadíssima e nervosa ao mesmo tempo porque ele é uma lenda.

O que aprendeu com ele?

Este personagem é muito diferente de tudo o que ele tem feito, tem a particularidade de nem sequer comunicar de forma normal. Foi uma descoberta de como tornar isso o mais natural possível, de como isso poderia funcionar da melhor maneira para o filme, construir uma relação entre nós que fosse credível para o público. Eu e o Van Damme tivemos de criar uma relação tão íntima para que as personagens já nem precisassem de palavras para comunicar. Ele é incrível nisso, nos processos de improviso e de criação. Tivemos de o fazer juntos e o realizador deu-nos liberdade para isso. Foi muito interessante trabalhar com ele, tem imensa experiência e sabe muito bem como estar numa cena. É daquelas pessoas em que quase nem reparas, mas quando a câmara liga ele ilumina-se e só consegues olhar para ele.

Para um ator deve ser muito divertido e desafiante entrar numa mega produção de ação como esta.

Diverti-me muito a fazer isto, mas os meus objetivos passam mais por filmes que pretendam passar e ensinar algo importante. Acredito que é essa a minha missão como artista, não só entreter. É por isso que também é importante que os filmes sejam comerciais e cheguem ao máximo de pessoas possível. Este filme para mim é isso e já conseguiu resultados incríveis. O governo norte-americano contactou o realizador a agradecer pelo filme porque havia medidas anti-gangues e orçamentos que não conseguiam ser aprovados porque as pessoas achavam que não era assim tão grave e não tinham consciência de que isso estava a acontecer. Graças ao filme ganharam consciência, as coisas estão a andar para a frente e isso, para mim, é a maior medida de sucesso possível.

Apesar de não ter entrado nas duas cenas do filme com mais ação, a perseguição e o tiroteio no final, assistiu às gravações dessas cenas?

Da perseguição sim, do tiroteio não. Isso diz muito da minha personagem, é a que não está nas coisas do gangue porque ela rejeita completamente essa vida e não quer ter nada a ver com isso. Daí não estar lá. Foi uma escolha muito propositada. Ainda se pensou nisso em relação à cena final, mas achámos que fazia mais sentido ela não estar lá porque não quer ter nada a ver com aquele mundo que já a feriu tanto.

“Eu e o Van Damme tivemos de criar uma relação tão íntima para que as personagens já nem precisassem de palavras para comunicar.”

Como caracteriza esta sua Anna?

A minha Anna tem a mensagem de consciência. Tendemos a julgar muito estes bairros e comunidades. Pensamos que se há ali um gangue, então todas as pessoas são más e fazem parte do mesmo bolo. Isso não é assim, essas pessoas são as maiores vítimas, são elas que lidam no dia-a-dia com aquela violência e têm de educar os filhos ali no meio, com medo que eles passem a fazer parte daquilo. A Anna teve uma filha aos 16 anos e o pai da filha, que também é uma criança como ela, está preso para o resto da vida porque fazia parte do gangue e entretanto foi apanhado. É uma vida dura, um mundo de violência e a Anna pretende mostrar a força através da vulnerabilidade. Tendemos a achar que a força são só músculos, os que dão mais tiros e as cenas de ação. Ela é a pessoa mais forte daquele filme, é a estrutura, a força do amor e o coração.

Qual foi a cena que mais gostou de gravar?

Não posso falar muito da cena que mais gostei de gravar porque é uma cena importante do fim do filme, mas foi um grande desafio pela forma como foi filmada essa cena final entre a Anna e o Daniel. Foi uma cena muito difícil sempre, do início ao fim. Era preciso manter aquele nível emocional, aquela cumplicidade e filmámos durante cinco horas. Foi muito difícil, mas fomos descobrindo coisas. Chegámos a fazer um take em que não dizíamos uma única palavra, fizemos a cena inteira a comunicar só com o olhar para, de facto, descobrir a verdade e não estarmos só escondidos atrás das palavras. Gostei muito desse método de trabalho.

É como se estivesse a fazer um monólogo em praticamente todo filme porque a personagem de Van Damme não fala. Isso tornou o desafio ainda maior?

Sim, foi interessante de descobrir, tanto como atriz como enquanto ser humano. Ele comunica, só não fala da forma convencional. Descobrimos que a comunicação é muito mais do que isso e que formas existem de comunicar. No dia-a-dia pode-se escrever por telefone, mas em filme não funciona fazer sempre isso, portanto tivemos de utilizar vários métodos para que fosse o mais credível e fluído possível. Tivemos de fazer um processo enquanto atores de ir à verdade naquela relação e construí-la. Tinha de ser ver um “amo-te” no olhar, não o íamos dizer. Isso foi um trabalho muito bonito, do qual gostei muito e tivemos de fazer em conjunto porque não é o tipo de trabalho em que cada um possa ir para seu lado trabalhar. Tem tudo a ver com a comunicação e relação com o outro, mas sem palavras.

Este filme mostra-nos uma realidade pouco conhecida de Washington, de jovens envolvidos em gangs e problemas relacionados com a imigração. Que importância é que um filme que aborda estes temas pode ter num país como os EUA?

Isto é uma problemática real e só acontece porque é nos EUA. Não acredito que isto pudesse acontecer em mais lugar nenhum. Está relacionado com a guerra em El Salvador, com os vistos de imigração das pessoas que vieram de El Salvador para os EUA. Muitos dos pais dessas crianças morreram na guerra. Alguns vieram com os irmãos e têm direito a um green card se, por exemplo, se alistarem no exército, mas no Iraque e no Afeganistão acabam por morrer. Ninguém da família fica com green card e os irmãos mais pequenos ficam para trás. Essas comunidades não confiam no governo nem na polícia, não querem que as crianças sejam separadas, por isso ficam sozinhas e a única família que encontram são os gangues. O filme pretende não só explicar isto mas também criar empatia para que as pessoas não julguem os outros. Não são maus miúdos, as circunstâncias da vida é que fazem, muitas vezes, com que aquela seja a única opção de sobrevivência que sentem que têm.

O filme já estreou nos EUA. Como tem sido o feedback dos norte-americanos?

As pessoas ficam muito emocionadas. Para mim o feedback mais importante é a empatia que está a criar, trazendo consciência para estes problemas, sem esquecer o stress pós-traumático dos veteranos de guerra que também é complicado, bem como a falta de apoio. Essa é a missão do cinema e o sucesso. Além disso, também gostam muito do filme, dizem que ficam super agarradas às cenas, a segurar a respiração e com esperança.

Há muitos portugueses fãs de filmes de ação e do Van Damme. O facto de participar neste filme pode levar ainda mais portugueses ao cinema?

Espero que sim, que fiquem orgulhosos e gostem do meu trabalho.

Como começou a sua aventura na representação? Em que momento decidiu que queria ser atriz?

Não foi um momento. Já era atriz e não sabia. É a história do amador, aquele que faz porque ama. Estava no liceu e criava personagens. Quando saía da escola decidia que era uma determinada pessoa, com aquela história, vida e falava com os outros como se fosse aquela pessoa. Uma amiga minha, que andava sempre comigo, fazia um ar de muito surpreendida e dizia: “Fogo, as pessoas acreditam mesmo em ti. És mesmo boa nisto, devias ser atriz.” Fui pensando naquilo, em que podia fazer o que gosto todos os dias e que aquilo podia ser também o meu trabalho. Na altura queria ser advogada, nada a ver. Depois descobri que a advogada que queria mais ser era a advogada dos filmes, com os seus grandes momentos finais. Foi acontecendo. Não me lembro do momento em que disse: “Ok, vou ser atriz.” Lembro-me de fazer estas brincadeiras e de depois ser óbvio para mim que ia estudar teatro.

Ainda muito nova, no período de formação, não se ficou só por Portugal. Foi estudar lá fora. É importante para um ator investir numa formação internacional?

É importante investir na formação. Ponto. Para mim foi muito importante, fiz conscientemente essa escolha. Quis estudar o máximo que conseguia naquele período para, quando entrasse no mercado de trabalho, já saber mais ou menos o que estava a fazer. Mas há duas escolas muito importantes: a escola e a experiência. Há coisas que só se aprendem a trabalhar e no set a filmar. Durante o tempo de formação fiz tudo o que conseguia. Estava a fazer o conservatório de teatro e queria também trabalhar em câmara, por isso fui à procura das melhores escolas com cursos de atores para câmara, que na altura eram fora de Portugal. Por isso, quando saía do conservatório ia para as aulas do Teatro da Comuna com o João Mota, que amo, aos fins de semana fazia todas as curtas-metragens que conseguia para treinar e aprender. Pelo meio trabalhava para juntar dinheiro e nas férias conseguir ir estudar para Nova Iorque ou onde quer que fosse.

Apesar da instabilidade associada à profissão, nunca lhe faltou trabalho cá. Por que decidiu ir trabalhar lá para fora?

Fui estudante de intercâmbio no 12º ano, mudei-me sozinha para o outro lado do mundo com 16 anos e fui viver com uma família de acolhimento. Só falava com a minha mãe de dois em dois meses. Quando se passa por essa experiência há uma mudança estrutural, percebemos que somos capazes de viver noutro sítio e que há outras culturas. Isso muda-nos. Dos meus amigos portugueses que fizeram isso, ninguém vive em Portugal, todos vivem por aí. O mundo transforma-se na nossa casa. Também não me sinto capaz de viver nos EUA para o resto da vida, quero viver por todo o mundo. A nível de trabalho, nos EUA, é muito raro filmar-se algo em Los Angeles. Faz-se os castings lá, mas no caso do Once Upon a Time, por exemplo, fui viver seis meses para o Canadá e neste filme fui viver para a Bulgária. Gosto disso, de andar por aí e trabalhar com pessoas diferentes. Mas também gosto muito de trabalhar em Portugal e tenho muito orgulho nos profissionais portugueses. Fazemos coisas incríveis.

Chegou a recusar trabalho cá para ir para Londres, onde não tinha nada. Para se ter sucesso também é preciso arriscar?

Sempre, claro. Quando fui embora tinha, de facto, trabalho cá, pelo qual sou profundamente grata, mas não sabia se, ao ir embora, todos se esqueciam de mim e quando voltasse não tinha trabalho nem de um lado nem do outro. Sabia que tinha de ir e tinha essa vontade, se continuasse a adiar nunca ia. Na altura pensava: vou três anos e, se não acontecer nada, volto. No final de três semanas fora começou a acontecer, portanto ainda estou por lá.

“Também não me sinto capaz de viver nos EUA para o resto da vida, quero viver por todo o mundo.”

Noutra entrevista disse que cada vez que muda de país é como se começasse tudo do zero. Com o currículo que tem atualmente, ainda sente que é assim?

Agora dos EUA para o resto do mundo não, mas até chegar aos EUA sim. É o único país que tem uma indústria que chega a todo o lado. Agora isso tem mudado cada vez mais com a Netflix, de repente A Casa de Papel está pelo mundo inteiro, por exemplo. Quando cheguei a Londres, nada do que tinha feito em Portugal importava como currículo, foi começar do zero. Depois quando mudei de Londres para Los Angeles, o facto de ter feito projetos internacionais já fazia diferença e facilitou o processo de conseguir agentes nos EUA. Aliás foi por isso que me mudei para Londres primeiro, porque era um mercado mais perto do nosso, na altura com menos dificuldades no que toca a vistos e onde era possível fazer projetos internacionais. Quando cheguei aos EUA o meu manager disse: “Ninguém te conhece aqui, estás a começar do zero.”

Participou na série Once Upon a Time e em The Man from U.N.C.L.E., onde gravou com Guy Ritchie. Como correram estes dois projetos?

Foram incríveis e diferentes. O projeto do Guy Ritchie era de uma dimensão incrível, o Once Upon a Time foi algo mais pequeno e de menos tempo. Era mega fã do trabalho do Guy Ritchie e estava excitadíssima. Lembro-me de estarmos a filmar, ele estar a dirigir e eu estar só parada a olhar para ele e a pensar: “Uau, é o Guy Ritchie”, enquanto ouvia tudo o que saía da boca dele, porque é um génio. Adorei essa experiência. O Once Upon a Time era televisão, mais longo. Estive lá a viver, convivia muito mais com os meus colegas fora das filmagens porque todos estávamos a viver fora do nosso país, ninguém era canadiano. Às vezes só tínhamos os guiões para o episódio no dia antes de o fazer. As pessoas acham que por ser fora de Portugal se faz tudo com mais tempo, mas não porque eles fazem as coisas de acordo com o feedback do público. Nem eles nem nós sabíamos onde o nosso personagem ia acabar.

Também fez cinema e TV em Portugal. As diferenças entre os dois países, nesta área, ainda são abismais?

Há uma grande diferença sempre, o orçamento, mas é engraçado porque as conversas por falta de orçamento são iguais. Eles lá também se queixam de ter pouco dinheiro para fazer as coisas, mas só me fez admirar mais os nossos profissionais. A disparidade que existe em termos de orçamentos não é igual à disparidade, que não existe, em termos de qualidade, ou seja, cá, com o pouco dinheiro que se tem, consegue-se fazer coisas incríveis que eles lá, mesmo tendo muito dinheiro, não fazem assim tão mais fantásticas. Cá temos profissionais incríveis e uma criatividade inacreditável para resolver essa questão da falta de orçamento.

Do que sente mais saudades em Portugal?

Da minha mãe sempre, claro, e a cultura. Tenho amigos incríveis e uma estrutura emocional lá muito boa, mas as distâncias não permitem que as relações sejam iguais. É muito fácil que as pessoas em Los Angeles vivam a uma hora de distância uns dos outros e isso não é considerado assim tão longe, é o normal. Portanto aquela coisa do “estava a passar por aí, vamos tomar café” não existe. As coisas são combinadas com muito mais antecedência, a não ser quando precisamos uns dos outros para filmar castings. Tenho um ou dois amigos que vivem mais perto e conseguimos estar mais juntos, mas culturalmente é muito diferente, a vida social é diferente e isso faz diferença no dia-a-dia. E da comida também, claro.

Neste momento temos vários filmes portugueses em cartaz no cinema. Já teve oportunidade de ver algum?

Sim, um que é o perfeito exemplo daquilo que estava a falar em relação aos orçamentos e o trabalho incrível, o Solum. Estou muito orgulhosa desse filme. As pessoas não têm noção. Quando vão ver um filme de ficção científica norte-americano há, no mínimo, 20 milhões investidos. O Solum tem sido comparado ao The Hunger Games, que tem uns 100 milhões de dólares de orçamento. Este filme está bem longe desses valores, por isso só o facto de ser sequer comparável já é um elogio gigante, demonstra uma dedicação inacreditável. O filme está muito, muito bom.

Costuma recorrer às redes sociais para apoiar algumas causas, nomeadamente a luta contra a violência doméstica. Encara isso como um dever, enquanto figura pública, por chegar a tanta gente?

Mais do que uma necessidade, sinto que para mim não é aceitável ter uma voz pública e não a usar para isso. Esses problemas são de educação de base. Os media têm muita responsabilidade na educação de uma população e nós, enquanto figuras públicas, também. Quanto mais se falar das coisas, mais mudança se traz. Cresci no meio da causa, a minha mãe é uma das fundadoras do MLM, o Movimento de Libertação das Mulheres, primeiro movimento feminista em Portugal. Lembro-me de lutar por essas coisas na escola e ficar furiosa quando os livros de história diziam “Pierre e Marie Curie” quando o trabalho e a carreira é toda dela. Porque é que o nome dele vem primeiro? O feminismo continua a ser uma palavra mal usada, muitos acham que é o oposto de machismo e contra os homens, mas não é, simplesmente defende a igualdade de direitos. Mesmo as pessoas que, na altura, sabiam o que significava diziam: “Sim, está bem. Foi importante um dia, quando as mulheres não votavam, mas agora já não é.” O facto de se falar das coisas para que se saiba o que existe e o que está a acontecer é importante para que se tenha consciência de que ainda há muita coisa que precisa de mudar. A maioria desses problemas é de educação e é importante reeducar.

Vai estrear um filme inglês, o The Spoiler, e vai ser protagonista numa co-produção entre Inglaterra e Brasil. O que nos pode contar sobre estes dois projetos?

O The Spoiler foi um filme feito em Inglaterra, pela The British Filmmakers Alliance. Foi um projeto muito giro, vivemos todos na casa onde o filme se passava durante as filmagens e cocriávamos o projeto juntos. Uma experiência incrível da qual sou a protagonista. Gosto muito de fazer esse tipo de personagens. Do segundo projeto ainda não posso falar muito. As filmagens devem começar no fim do ano e será uma coprodução entre Inglaterra, Brasil e, talvez, Portugal.

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