Guincho: Beber um chá das 5 de verão “onde a terra se acaba e o mar começa”

Nem o vento que dá personalidade ao Guincho, em Cascais, é capaz de demover os visitantes e hóspedes da Fortaleza do Guincho de abandonar a esplanada. É que nas traseiras do imponente forte amarelo, construído para defender a barra do Tejo e transformado mais tarde em hotel, a beleza do oceano fala mais forte do que as correntes de ar.

Com vista de 180.º para o mar revolto, a esplanada tornou-se o recanto preferido dos hóspedes e – a partir deste 1 de agosto – será certamente o local de eleição de quem for até à Fortaleza experimentar o novo Chá das 5. Esta é a grande novidade do hotel, que já tinha anteriormente boas alternativas para silenciar a fome das 16h00 às 18h30, e que aposta agora num menu de lanche fixo, a 22 euros por pessoa.

Toda a pastelaria, claro, é preparada pela equipa do chef Gil Fernandes, que assumiu a cozinha do restaurante Michelin do hotel em novembro de 2018, depois de Miguel Rocha Vieira ter concluído o seu percurso na Fortaleza do Guincho. É, por isso, perfeição que se pode esperar dos pequenos éclairs de pistáchio e das mini tarteletes de baunilha e framboesa que chegam às mesas da esplanada, juntamente com croissants de amêndoa folhada e doce e scones, que fariam a Rainha de Inglaterra repetir.

Antes de chegarem os doces e salgados terá apenas que tomar uma decisão: escolher entre chá e café e aceitar o espumante rosé. Nada mais terá de fazer a não ser provar a tábua dos doces com os mini éclairs e tartelete, mas também um pastel de nata e outro de feijão. Entre os salgados estarão ainda uma mini sanduíche mista, outra de presunto e pickle e ainda salmão fumado na casa em pão de alfarroba.

Nos dias mais ventosos, pode visitar apenas este espaço exterior e pedir que o chá das 5 seja servido na sala do bar, cuja mobília e os sofás clássicos nos transportam no tempo, para um tempo de reis e princesas. A promessa é a de que vai continuar a ter uma vista deslumbrante deste ponto que Luís de Camões descrevia nos Lusíadas como “onde a terra se acaba e o mar começa”.

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