Há 102 vagas para embaixadas e consulados. Eis os requisitos e onde se candidatar

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[Fotografia: Gleen Carstens Peters]

O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) abriu concursos para 102 vagas em embaixadas, missões e postos consulares portugueses, incluindo sete vagas para os consulados de Londres e Manchester no âmbito do Plano de Contingência para o ‘Brexit’.

Em comunicado emitido esta terça-feira, 16 de novembro, o MNE anuncia a abertura de um novo processo de recrutamento de funcionários para os Serviços Periféricos Externos do MNE, abrangendo um total de 102 vagas, 86% das quais se destinam a postos consulares ou secções consulares.

Do total de vagas em concurso, 95 resultam do processo regular de recrutamento anual e sete do reforço dos Consulados-Gerais de Portugal em Londres e Manchester, no âmbito da terceira fase do Plano de Contingência Consular para o ‘Brexit’.

Um processo que pode consultar ao detalhe aqui e saber como candidatar-se. Veja os requisitos e esteja atento aos prazos porque há concursos que terminam no último dia do ano.

O processo agora anunciado, explica o ministério, visa reforçar a rede externa do MNE, composta por embaixadas, postos consulares, missões e representações, e prevê a contratação de funcionários para 76 postos, localizados em 50 países nos cinco continentes.

Os países com maior número de vagas são França (11 vagas), Estados Unidos da América (7), Reino Unido (7), Brasil (4), Alemanha (3), Angola (3), Canadá (3), Moçambique (3), Suíça (3) e Venezuela (3), explicita o MNE, acrescentando tratar-se de “países de grande presença das comunidades portuguesas”.

Segundo o MNE, este reforço da rede externa “prossegue o investimento feito na contratação de recursos humanos para os serviços periféricos externos, traduzido num aumento de 12% nos últimos cinco anos, correspondente a um reforço de 141 funcionários”.

Numa entrevista à Lusa em outubro, o presidente do CCP, Flávio Martins, alertou que a pandemia trouxe dificuldades acrescidas ao nível do funcionamento dos postos consulares, que “é algo que sempre precisa de estar acompanhado com maior proximidade e atenção”.

Questões como estas têm sido levadas ao conhecimento do Governo, do Presidente da República e dos deputados pelo CCP, órgão consultivo do Governo que em 2020 comemorou 40 anos.

CB com Lusa