Há mais uma portuguesa a chegar ao Parlamento Europeu

Portugal vai enviar para Estrasburgo, para o Parlamento Europeu, nove mulheres deputadas, dos 21 que têm assento naquela instituição. E se, em 2019, chega mais uma do que aquando das eleições europeias de 2014, certo é que a legislatura fechou com apenas seis portuguesas envolvidas no trabalhado parlamentar. Ou seja, duas delas saíram ao longo de cinco anos e foram substituídas por homens.

Em 2016, recorde-se, a eurodeputada comunista Inês Zuber sai do PE e na sequência de ter sido mãe e por não poder gozar de licença de maternidade, tendo sido substituída por João Pimenta Lopes. Também nesse ano, a eurodeputada socialista Elisa Ferreira tinha saído para integrar o conselho de administração do Banco de Portugal, Manuel Santos assumiu o lugar.

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Com valores de abstenção recordes em território nacional (mais de 68% segundo o Ministério da Administração Interna) registados no sufrágio deste domingo, 26 de maio, há agora nove portuguesas em Estrasburgo, o que perfaz uma percentagem de quase 43% de lugares femininos. E se Marisa Matias, do Bloco de Esquerda, e única cabeça de lista mulher nestas eleições, é uma repetente e volta a garantir a sua presença no Parlamento Europeu, o mesmo acontece com a social-democrata Cláudia Monteiro de Aguiar.

Na lista de estreantes contam-se as socialistas Maria Manuel Leitão Marques, ex-ministra da Presidência de António Costa e número dois na lista do PS às europeias de 2019. Seguem-se-lhe Margarida Marques, Sara Cerdas e Isabel Santos (quatro em nove lugares).

Do PSD, a Cláudia Monteiro de Aguiar juntam-se Lídia Pereira e Graça Carvalho (três em seis eleitos). Já da CDU, Sandra Pereira garantiu o segundo lugar da força partidária, seguida de João Ferreira. CDS e PAN elegeram, cada um, um eurodeputado: Nuno Melo e Francisco Guerreiro.

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[Em atualização]

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