Há rugas que nascem com o telemóvel e com as apps

Os especialistas até já lhe atribuíram um nome técnico: tech neck (pescoço tecnológico, em tradução literal). O facto de se olhar para um ecrã abaixo da linha do queixo e fazê-lo várias vezes ao dia – e durante algum tempo – está a criar um novo tipo de rugas de forma precoce: as do pescoço. As consultas de estética e as empresas de cosmética já estão à procura e já propõem até soluções para lidar com este efeito secundário da adição pelas aplicações, pela consulta das redes sociais, pelo uso generalizado e frequente do telemóvel.

Entre as soluções que estão a ser encontradas, revelam os media espanhóis, estão as injeções de ácido hialurónico, que ajudam ao preenchimento das rugas, suavizando-as. Segundo os especialistas, o recurso a esta técnica pode resolver o problema durante um ano. Porém, é bom vincar que, mais do que garantidos, aquele prazo é meramente indicativo.

Tratamentos à parte, há outros caminhos que podem ajudar a minorar os efeitos deste consumo exagerado de telemóvel. Uma das medidas passa por massajar o pescoço com um óleo rico em vitaminas, uma vez por dia ou uma vez a cada dois.


Na galeria acima, recorde alguns dos produtos disponíveis no mercado e que podem fazer face a este problema.


Outra das recomendações passa por usar mais os auriculares cada vez que se está perante uma chamada telefónica. Aquele acessório permite evitar que o pescoço permaneça ainda mais tempo dobrado e ajuda a verticalizar aquela zona do corpo.

A luz e a dimensão do ecrã

Para lá das rugas do pescoço, é preciso prestar atenção se encolhe a testa ou se franze os olhos cada vez que consulta o telemóvel.

Na verdade, trata-se, muitas vezes, de reações inconscientes perante a necessidade de mudar o foco do olhar, de observar um ecrã pequeno e, por vezes, de falta de luz. Também estes comportamentos involuntários começam – tal é a frequência – a criar marcas precoces no rosto. Nada como ter cuidado e impor alguma disciplina!

Imagem de destaque: Shutterstock

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