Hawking morreu sem resolver o seu “maior mistério”: as mulheres

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Morreu, esta quarta-feira de madrugada, 14 de março, um dos mais brilhantes físicos da história da ciência, o britânico Stephen Hawking. Tinha 76 anos e faleceu em casa, em Cambridge, no Reino Unido.

Para lá da sua investigação científica de absoluto relevo nas áreas da relatividade e dos buracos negros, era também conhecido pelas suas observações filosóficas e até bem humoradas.

Quando fez 70 anos e em entrevista, o cientista – um dos mais importantes e reputados do mundo – revelou que as mulheres eram o seu “maior mistério, completamente”.

Stephen Hawking [EPA]

Já em julho de 2015, voltava a responder no mesmo sentido. Quando inquirido sobre o tema que considerava mais intrigante, durante a conferência Reddit, voltou a responder imediatamente: “as mulheres”. “O meu físico assistente lembra-me que, embora eu tenha um doutoramento em Física, as mulheres permanecem um mistério“, justificou.


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Em novembro do ano passado, o professor e investigador de Oxford entrou em direto para a Web Summit, que decorreu em Lisboa. Uma mensagem na qual abordou o tema da Inteligência Artificial e alertou para os perigos que daí poderiam decorre para a humanidade.

Hawking sofria de Esclerose Lateral Amiotrófica desde os 21 anos, tendo surpreendido os médicos por ter conseguido viver mais de meio século com a doença degenerativa. Esta, porém, nunca o impediu ou travou de desenvolver as suas pesquisas científicas. A sua obra Uma Breve História do Tempo é um dos livros mais vendidos no mundo.

Agora, numa nota deixada pelos filhos do físico britânico – Lucy, Robert e Tim -, eles relembram: “Foi um grande cientista e um homem extraordinário, cujo trabalho e legado permanecerão por muitos anos“, escreveram.

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