Huawei P9: o telemóvel que fotografa com qualidade Leica

Para muitos utilizadores, a compra de um smartphone está em grande parte condicionada pela qualidade das fotos que tira. Neste aspeto, o novo Huawei P9 destaca-se claramente pela dupla câmara traseira, de 12MP cada uma (e uma abertura f/2.2), com tecnologia Leica – que “puxou ao limite o que é tecnicamente possível”, garantiu o CEO da empresa, Oliver Kaltner. Mas o mais importante é mesmo a experiência de utilização. E nesse aspeto é incrível fotografar com o P9 – nós lá em casa pusemos de lado a câmara do “velhinho” iPhone 6 Plus. O Delas.pt convidou, no entanto, o youtuber Tiago Ramos, habituado a testar estes equipamentos, a partilhar também connosco a sua opinião em vídeo:

Nós experimentámos a câmara do P9 em várias situações (ver fotos na galeria) e graças às cores, luminosidade e brilho, os resultados são incríveis. Mas há mais: é também possível adicionar uma série de filtros que conferem um toque especial às imagens. Para os verdadeiros amantes da fotografia – e à boa maneira da Leica – existe também um modo manual de fotografar, que permite ajustar todos os parâmetros como se se tratasse de uma verdadeira câmara. Mais simples do que este modo – e o meu preferido, confesso – é o que nos permite ajustar o foco, reduzindo a profundidade de campo. No fundo, é um jogo entre zonas focadas e desfocadas na foto – excelente para retrato, por exemplo, e para pormenores de objetos.

Sobre fotografia, só estaria completa esta análise depois de falar da câmara à frente, de 8MP, que permite tirar excelentes selfies – mas ainda assim, sem grande diferença em relação a outros smartphones, como o iPhone. Já no que toca ao vídeo, o P9 grava no máximo em Full HD, o que também não impressiona já que a concorrência consegue tirar partido de uma resolução 4K – com uma definição quatro vezes superior. Falta também a este smartphone um estabilizador de imagem, para que os vídeos saiam um pouco menos tremidos. No entanto, uma vantagem clara para esta câmara é a filmagem em ambientes com pouca luz, onde os resultados superam hoje a concorrência.

À prova de dedadas
O Huawei P9 é fino (145x71x7mm) e leve (144 gramas), construído em alumínio com um tratamento que evita ficar cheio de dedadas – gosto disso. Tem um ecrã de 5,2 polegadas, com resolução full HD (1920×1080), que, apesar de inferior ao 4K, não desmerece na qualidade, tem bom contraste e nitidez. O P9 tem a dimensão certa para segurar na mão, com a vantagem de se aceder facilmente aos botões e, principalmente, por trazer o leitor de impressões digitais atrás, que é mais rápido de utilizar.

No que toca às especificações deste smartphone que tem instalado a versão Android 6.0, vem equipado com um processador HiSilicon Kirin 955 de oito núcleos – que me pareceu mais rápido do que o Huawei Mate 8 –, 3 GB de RAM e 32 GB de armazenamento (expansível através de cartão microSD). Para quem gosta de jogar no telemóvel, esta é uma excelente opção de compra, não só pela rapidez do processador, como pela qualidade da imagem. O P9 tem também uma porta USB-C e a função de carregamento rápido.

Chegamos a uma fase em que, estando perante um bom smartphone para fotografar e com um desempenho capaz de passar horas a jogar, qual é a prestação da bateria? Essa é uma pergunta essencial. o P9 vem equipado com uma bateria de 3000 mAh. Na utilização que fiz, passando horas na Internet, a ver filmes, a fotografar e a jogar – parece secundário no meio disto tudo, mas também fiz 20 minutos de chamadas –, só precisei de recarregá-lo um dia e meio depois. Nada mau. A marca chinesa anuncia 20 horas de conversação, 12 horas de reprodução de vídeo em HD, oito horas de navegação em 4G e 56 horas de reprodução de música.

O Huawei P9 chega a Portugal no dia 4 de maio, por 599 euros, mas já se encontra em pré-venda com a oferta de bilhetes para concertos de verão, incluindo o NOS Alive 2016.