A atleta portuguesa de marcha acaba de se sagrar campeã nos Mundiais de Atletismo, em Londres, na prova de 50 quilómetros.
Além da medalha de ouro, Inês Henriques, de 37 anos, bateu o recorde mundial, subtraindo dois minutos e meio ao anterior melhor tempo (também detido por ela e obtido numa prova recente em Porto de Mos, a 15 de janeiro deste ano). A marca mundial era de 4h08m26s.
Governo elogia atleta por “inesquecível exibição”
O ministro da Educação e o secretário de Estado da Juventude e Desporto felicitaram a atleta de marcha pela sua “inesquecível exibição” nos mundiais de atletismo.
O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, e o secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, congratularam Inês Henriques em nota enviada, este domingo, 13, pelo Ministério da Educação (ME).
A portuguesa conquistou a medalha de ouro nos 50 quilómetros marcha dos Mundiais de atletismo, juntando ao troféu o novo recorde do mundo, que já lhe pertencia.
A atleta do CN Rio Maior, de 37 anos, foi cronometrada em 4:05.56 horas, batendo o seu anterior recorde mundial.
Até chegar a Londres, Inês Henriques tinha no currículo três participações olímpicas, a última das quais no Rio2016, onde alcançou o 12.º posto nos 20 km marcha. A atleta conta ainda um sétimo posto nos Mundiais de 2007 e um nono nos Europeus de 2010, sempre na distância dos 20 km.
“Marca indelével” na história do atletismo português, diz governo
“A atleta portuguesa, que tem habituado o país a outros grandes feitos na Marcha, deixa assim uma marca indelével na história desta modalidade, tornando-se uma das suas pioneiras nesta distância. A estreia de sonho da marchadora nacional orgulha todos os portugueses, e os amantes de atletismo em particular, pela prestação aguerrida, que se traduziu num novo recorde do Mundo”, lê-se na nota da tutela.
O ministério liderado por Tiago Brandão Rodrigues, com a tutela do Desporto, considera ainda “um histórico e notável feito para o desporto nacional” a medalha de ouro alcançada hoje por Inês Henriques, a qual se segue à medalha de bronze de Nélson Évora, no salto em comprimento. “A participação nacional em Londres2017 merece o aplauso de todos”, conclui a nota.
Imagem de destaque: Toby Melville/Reuters