Influenciadores devem ter “competências de literacia mediática”, pede UE

pexels-cottonbro-studio-5081926
[Fotografia: Pexels/CottonbroStudio]

O Conselho da União Europeia (UE) quer que os influenciadores digitais que criam conteúdos tenham noção do impacto negativo da partilha de desinformação, propondo à Comissão Europeia que explore formas de os apoiar nesse sentido.

O Conselho “convida a Comissão a explorar formas de apoiar os influenciadores a nível da UE, nomeadamente através de uma abordagem política coerente centrada na literacia mediática e no comportamento responsável em linha, bem como a utilizar os fundos e programas comunitários existentes em matéria de educação para os meios de comunicação social”, segundo conclusões apresentadas em Bruxelas.

Os Estados-membros querem ainda aumentar a colaboração com os influenciadores e as suas organizações representativas emergentes, “a fim de garantir que estes estejam conscientes do seu papel no ecossistema mediático e da legislação que lhes é aplicável”.

Os influenciadores, considera o Conselho, necessitam de “competências de literacia mediática para compreenderem o potencial impacto negativo da partilha de informação errada e desinformação, do discurso de ódio em linha, da ciberperseguição e de outros conteúdos ilegais ou nocivos”.

Uma das preocupações é o aumento do número de kidfluencers – influenciadores com menos de 18 anos – e para a necessidade de os pais, tutores e cuidadores os protegerem e assegurarem que estes estão cientes das suas obrigações legais.

LUSA