Injustiça e amor no reggae jamaicano é Património Imaterial da Humanidade

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Reagge [Fotografia: Shutterstcok]

Há quatro anos, o cante alentejano era inscrito na lista do Património Cultural Imaterial da Humanidade, hoje é o reggae jamaicano que consegue entrar na listagem elaborada por uma comissão especializada da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.
A UNESCO destacou “a contribuição” desta música para a consciência internacional “sobre questões de injustiça, resistência, amor e humanidade“, graças a artistas como Bob Marley, de acordo com um comunicado divulgado após a reunião em Port-Louis, capital da ilha Maurícia. Um género que está presente em todos os níveis do sistema educacional do país, “de creches a universidades”, acrescentou a nota enviada à comunicação social.

O reggae “preserva toda uma série de funções sociais básicas da música – sujeita a opiniões sociais, práticas catárticas e tradições religiosas – e continua a ser um meio de expressão cultural para a população jamaicana como um todo”, sublinhou.

A organização da ONU lembrou que o género musical surgiu de um “amálgama de antigos ritmos musicais jamaicanos e outros de origens muito diferentes: Caraíbas, América Latina e América do Norte”.

CB com Lusa

Imagem de destaque: DR

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