Rastreio ao cancro da pele no IPO Lisboa

Tanning

Dia 11 de maio, das 9h00 às 14h30, o IPO de Lisboa vai fazer rastreios de cancro de pele a 90 pessoas, sendo necessária inscrição prévia. A iniciativa assinala o Dia do Euromelanoma. As marcações são feitas através do número de telefone 217 249 006.

Manuela Pecegueiro, diretora do serviço de dermatologia do IPO de Lisboa, diz que a informação e o conhecimento são fundamentais para a prevenção e diagnóstico precoce:

“Quando se fala de cancro da pele, referimo-nos a várias formas diferentes da doença, cada uma com sintomas, tratamentos e gravidade diferentes. O melanoma é o tumor maligno menos frequente mas é o mais agressivo e está relacionado com a exposição intermitente ao sol. O melanoma afeta frequentemente pessoas em idades jovens – um terço dos doentes têm menos de 50 anos – e o diagnóstico precoce é determinante no tratamento.”

O IPO espera que o rastreio ao público sensibilize e informe a população sobre os riscos da exposição solar intensiva e a relação direta com o cancro cutâneo, sobretudo o melanoma.

As consultas de rastreio ficaram a cargo de três dermatologistas, que observarão as 90 pessoas entre as 9h00 e as 14h30. Preferencialmente, este rastreio destina-se preferencialmente a indivíduos de pele e olhos claros, com idade entre os 20 e os 50 anos.

Os casos de melanomas, em Portugal têm vindo a aumentar gradualmente. A razão principal desse aumento continua a ser a exposição solar e intensa e intermitente, tendo-se registado 910 novos casos de melanoma entre 2010 e 2015 (dados do relatório Portugal: Doenças Oncológicas em Números, de 2010 e 2015, da Direção Geral de Saúde). A previsão aponta para que em 2016, o número de casos de melanoma chegue aos mil.

O IPO de Lisboa pede precaução e cuidados acrescidos a: “Pessoas de pele branca, olhos claros, cabelos ruivos ou louros e com sardas fazem facilmente queimadura e são as mais suscetíveis aos danos da radiação ultravioleta. Crianças, idosos e pessoas que tomam certo tipo de medicamentos ou estão imunodeprimidas também têm risco aumentado de sofrer queimadura solar.”

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