Ivanka Trump comete o mesmo erro de Hillary Clinton

Ivanka Hillary montagem
Ivanka Trump e Hillary Clinton [Fotografia: Montagem/Reuters]

A filha do presidente dos Estados Unidos da América, Ivanka Trump, e conselheira que rodeia Donald Trump está na mira das autoridades por ter enviado, no ano passado, centenas de emails com informações relativas à Casa Branca a, entre outros elementos, responsáveis governamentais e assessores. Troca de correspondência feita a partir de uma conta pessoal, violando as leis federais. A revelação feita esta segunda-feira, 19 de novembro, pelo jornal Washington Post.

Uma sensação de déjà vu já que Hillary Clinton, na reta final da campanha às presidenciais de 2016 – que perdeu para Trump – enfrentou acusação parecida, tendo sido um dos argumentos mais usados pelo hoje chefe de Estado norte-americano na batalha pela Casa Branca. Agora, com esta questão de Ivanka, não tardaram as acusações de hipocrisia a Trump.

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O porta-voz do advogado que representa Trump, Peter Mirijanian, reconheceu que Ivanka usou o mail pessoal para tratar de assuntos de trabalho e de estado, mas assegura que – ao contrário de Hillary – nenhum tinha informação considerada confidencial.

Ivanka ter-se-á desculpado, alegando que não estava absolutamente ciente de todos os detalhes em torno destas práticas. “Durante a transição para o executivo, depois de lhe ter sido atribuída uma conta oficial e ainda antes que a Casa Branca fornecesse a orientação que tinham dado a outros elementos da equipa que começaram antes, [Ivanka] Trump usou, por vezes a sua conta pessoal, quase sempre para definir questões de logística e de calendarização de assuntos relativos à família”, alegou o porta-voz do advogado Abbe Lowell.

Na base desta investigação revelada agora pelo jornal Washington Post estão dados recolhidos por elementos da Casa Branca que garantem que, no outono passado, houve troca de correspondência eletrónica através de uma conta de email privada em torno de discussões e assuntos oficiais relativos à Casa Branca.

Imagem de destaque: Reuters

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