Foi assim que a atriz Jennifer Aniston respondeu quando abordada sobre o movimento #meToo, durante uma entrevista para a edição de setembro da revista InStyle. “Verbalmente fui pior tratada por algumas mulheres nesta indústria”, descreveu a Molly McNearney, amiga da entrevistada e mulher de Jimmy Kimmel.
Mas não se pense que Aniston, de 49 anos, menorizou o tema ou manteve o universo masculino à margem da questão. Se na capa aparece anunciada como “Super Star, Mega babe e não está aqui para brincadeiras”, no interior defendeu que o tópico do sexismo nos media é um assunto sério, e que os homens devem ser mais chamados ao debate sobre a questão do assédio, na sequência da bola de neve de denúncias, que remonta a outubro do ano passado. “Claro que também tive abordagens por parte de alguns atores, mas lidei com isso seguindo em frente”, esclareceu a atriz.
Quanto à vida pessoal, Jennifer fez uma escala no divórcio de Brad Pitt e lamentou-se sobretudo dos preconceitos e ideias feitas muitas vezes a si associados: “Ah, a Jenn não consegue manter um homem”, “Ela não tem filhos porque é uma egoísta e só está focada na carreira”, ou ainda “ela tem o coração partido”.
“As pessoas desconhecem o que tive que atravessar, medicamente e emocionalmente, e que talvez a minha prioridade na vida não seja procriar”, resumiu Aniston, que adiantou também que o seu coração está em bom estado, apesar de o divórcio de Justin Theroux, em fevereiro de 2018. A atriz, eternamente associada a F.R.I.E.N.D.S, falou ainda da série televisiva, de como boa parte da sua história passa por ela, e deixa no ar que veria com bons olhos um regresso. “Não sei como seria hoje, mas nunca se sabe”.
A série F.R.I.E.N.D.S inspirou uma coleção que todas vamos querer
