Jennifer Aniston emociona-se ao falar das suas inseguranças

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avras e emotivo. Foi assim o discurso de Jennifer Aniston no Giffoni Film Festival, que decorreu este fim de semana em Itália, e no qual foi homenageada com o Prémio de Carreira, ao falar sobre as inseguranças com as quais se debate frequentemente.

Num auditório repleto de crianças e adolescentes, e quando questionada por um membro da plateia sobre se alguma vez tinha acordado de manhã sem saber quem era, a atriz norte-americana respondeu sem hesitar: “Sim. E não há dedos das mãos e dos pés nesta sala inteira que consigam contar o número de vezes que isso já me aconteceu”, começa por dizer.

Visivelmente emocionada, Jennifer Aniston continuou: “Meu Deus. Somos todos humanos, ao final do dia, quer se trate de uma empregada de balcão, de um pasteleiro, de um estudante ou de quem quer que sejas. Ao fim ao cabo, toda a gente acaba por bater com a cabeça na parede e pensar que não consegue continuar. Ou que o que lhe está a acontecer é demasiado. Ou que o seu coração já não aguenta ou que a dor é demasiado grande. Pensamos: ‘Serei bom o suficiente? Irei eu sobreviver?’. E tens que, de uma forma milagrosa, ultrapassar isso de alguma forma. Passas de um ‘não consigo’ para um sim, consigo'”, frisa a atriz de 47 anos.

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A mulher que recentemente escreveu uma carta aberta à comunicação social a expor a sua revolta contra a pressão dos media em relação a uma futura gravidez, frisou ainda: “Saibam que os vossos atores, os vossos ídolos, os vossos ícones, ou o que quer que seja que lhes querem chamar, já tiveram essa experiência nas suas vidas. Muitas, muitas vezes. Não há nada que nos separe de vocês, todos nós começámos no mesmo sítio. Todos nós viemos do nada. Não se castiguem se não souberem quem vocês são. Vão falar com alguém, procurem ajuda ou algo que vos inspire”, rematou Jennifer Aniston.