Jill de azul pela confiança. Kamala de púrpura pela luta e diversidade

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[Fotografia: EPA]

A tomada de posse do novo presidente dos Estados Unidos da América está em curso esta quarta, 20 de janeiro, uma cerimónia carregada de simbolismo e que, pela primeira vez na história norte-americana, não conta com a presença o anterior presidente – Donald Trump – para fazer a transição.

Num momento em que a celebração é feita com distanciamento social, regras de público apertadas e um maior dispositivo militar do que em muitas frentes de combate externo que os Estados Unidos da América mantêm em território internacional, a passagem de testemunho entre republicanos e democratas está a decorrer e o significado emerge de todos os quadrantes.

Apesar de a primeira-dama, Jill Biden, e Kamala Harris, vice-presidente, terem dado conta de que a sua indumentária não carregaria mensagens escondidas, certo é que elas começaram a chegar. A escolha de ambas mulheres poderosas dos Estados Unidos recaem sobre estilistas norte-americanos emergentes, um sinal claro sobre a economia e o talento. Mas há mais.

Segundo a revista InStyle. A escolha de Jill – que irá manter a sua profissão de professora a par das novas funções de primeira-dama – recaiu sobre um coordenado vestido e casaco azul oceano, este de tweed, da designer Alexandra O’Neill, da Markarian. Para a estilista, citada em comunicado, trata-se de “um vestido cónico com corpete de chiffon e saia recortada”, com adornos nem pedras Swarovski e cristais em um padrão floral, costurados à mão. A cor azul foi escolhida para “confiança, segurança e estabilidade”.

Quanto a Kamala Harris, a responsabilidade recaiu sobre o designer Christopher John Rogers, premiado como criador emergente nos reputados galardões da moda norte-americana, os CFDA, em 2020. A noite será de Sergio Hudson, também ele um designer negro em ascensão e oriundo da Carolina do Sul.