Joalheira centenária portuguesa lança coleção com ouro reciclado

Nuno Vieira DR
[Fotografia: Nuno Vieira/DR]

Joias antigas ganham uma nova vida. O processo passa pela reutilização de peças antigas cujo material serve agora para construir novos elementos, conservando “linhas que recordam outros tempos”, lê-se no comunicado da marca joalheira Tavares, que completa 100 anos em 2022.

“Cortes orgânicos, linhas irregulares e a gravação do ouro fazem destas joias peças muito especiais”, refere a nota de imprensa, que apresenta uma coleção que homenageia “as ruas e as pessoas” de Póvoa do Varzim, cidade onde nasceu a marca.

“A coleção Poveiro recupera uma prática realizada nas oficinas Tavares, entre os anos 70 e 90 do século passado, quando eram aproveitadas as joias antigas, em fim de vida. Os diamantes, com uma lapidação típica do final do século XIX e princípio do século XX – o chamado Old cut -. eram reaproveitados e reinventados”, especifica.

O ouro é limpo, novamente fundido e trabalhado posteriormente para dar corpo a um colar, brincos e um anel. “Uma coleção composta por quatro peças que representam a História da Póvoa de Varzim e a sua ligação à ourivesaria. Os preços variam entre os 1400 e os 2600 euros, estando as peças disponíveis online e na loja física”, situada na referida cidade.