O National Geographic adquiriu os direitos de transmissão do documentário (ainda sem nome) que tem Leonardo DiCaprio como entrevistador e produtor, Martin Scorsese como produtor executivo e Fisher Stevens como realizador.
DiCaprio, vencedor do Óscar de Melhor Ator e fervoroso ativista da proteção do ambiente, vai conversar com personalidades como Barack Obama, Bill Clinton, o antigo presidente americano e marido da atual candidata democrata à presidência Hillary Clinton, Ban Ki-moon, secretário-geral das Nações Unidas e até com o Papa Francisco.
O filme inclui também entrevistas a cientistas, ativistas, conservadores de florestas e pesquisadores de topo da NASA. Segundo o ator, “as alterações climáticas são a ameaça fundamental que afeta o nosso planeta” e acrescenta que “temos de trabalhar juntos, como uma voz coletiva, para pedir uma maior ação”. “A nossa sobrevivência depende disso. Este documentário traduz os sintomas e soluções das mudanças climáticas antes que a informação seja distorcida, como muitas vezes é, por aqueles com um interesse financeiro no negócio do combustível fóssil”.
Leonardo DiCaprio criou uma fundação em nome próprio em 1998 e é, desde então, porta-voz da defesa da proteção ambiental. Na última edição dos Óscares, durante o seu discurso, enfatizou esse papel.
Segundo o comunicado da Fox Networks Group, dona dos canais de televisão National Geographic , o documentário explica como prevenir a extinção de espécies, ecossistemas e comunidades nativas ameaçadas. São apresentadas provas visuais aos telespetadores de uma crise ambiental que está a mudar por completo as paisagens que os nossos antepassados conheceram.
O documentário serve também de aviso, durante as eleições para a presidência dos Estados Unidos, para que os americanos votem em líderes que se preocupam com o ambiente e adotem políticas favoráveis para a sua conservação. Também é feita uma explicação sobre as práticas que devem ser adotadas para salvar o planeta.
Fisher Stevens, que produziu o documentário ‘The Cove’, sobre matança de golfinhos no Japão, e que foi vencedor de um Óscar em 2010, alerta: “a minha esperança é que este documentário provoque um despertar para o nosso inevitável futuro se não agirmos. E, nas vésperas daquelas que podem ser as mais importantes eleições dos Estados Unidos, espero que este filme não só eduque o público sobre a ameaça que enfrentamos, mas também leve a que as pessoas pensem no quão importante são os seus votos”.
Está previsto que o documentário estreie em outubro em Nova Iorque e Los Angeles, antes das eleições norte-americanas, agendadas para oito de novembro. O National Geographic Channel transmitirá, na mesma altura, o filme em 171 territórios e 45 línguas.