Publicidade Continue a leitura a seguir

Letizia, Kamala, Kate Middleton e Michelle Obama na pele de vítimas de violência de género

[Fotografia: Montagem Instagram/AleXsandro Palombo]

Publicidade Continue a leitura a seguir

E se a rainha Letizia de Espanha surgisse com nódoas negras e rasgões no rosto? E se fosse a vice-presidente dos Estados Unidos da América, Kamala Harris, ou a duquesa Kate Middleton, ou mesmo a antiga primeira-dama norte-americana Michelle Obama?

O artista plástico italiano AleXsandro Palombo criou uma campanha com imagem de mulheres poderosas com marcas de violência de género e doméstica no rosto. Para lá dos nomes já revelados, estão também Ursula von der Leyen, Christine Lagarde, Marine Le Pen ou Anne Hidalgo.

Uma iniciativa que assinala o dia Internacional da Eliminação da Violência contra a Mulher, esta quinta-feira, 25 de novembro, que está em exposição em cartazes de rua em França, em Espanha e nas redes sociais do autor, artista e designer multimédia, de 48 anos. O mote é “Ela denunciou-o (…) mas eles mataram-na na mesma”.

Uma mensagem que põe também em evidência o facto de não se acreditar na vítima, de ela ser deixada sozinha à sua sorte sem o acompanhamento das autoridades.

Por que deveria uma mulher denunciar a violência se, depois de o fazer, não é protegida pelas instituições e acaba por ser morta na mesma? Como pode uma mulher vítima de abuso e violência ainda ter fé nas instituições?”, indaga o artista plástico no post de Instagram que acompanha as imagens. E prossegue: “Vejo apenas a política a convidar as mulheres a denunciar, mas sem assumir a responsabilidade de dar proteção e apoio às vítimas.” “Um Estado que não protege e deixa as mulheres sozinhas às mãos dos seus algozes torna-se cúmplice silencioso. Existem muitas associações de voluntários que, com pouquíssimos meios, procuram apoiar as vítimas, mas cabe à política, às instituições e ao Estado assumir essa responsabilidade”, vincou AleXsandro Palombo.

Já em janeiro último, o artista plástico tinha referido ao jornal italinao Il Messagero revelou que usaria imagens de mulheers influentes para convocar a atenção para a rsponsabilidade das autroidades nas agressõe sobre as mulheres. “Quero dar um passo em frente. O que quero dar é: atenção, os primeiros a usar a violência são os homens com poder, como ficou demonstrado nos ataques a Ocasio-Cortez e a Brigitte Macron”, justificou.