Líbido, sal e mais seis razões para não comer cachorros-quentes fora de casa

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[Fotografia: Polina Tankilevtich]

Quando lhe dá a fome depois de sair da discoteca de madrugada, durante um concerto ou num festival de verão ou nas festas da terrinha, as roulottes de compra e venda de comida rápida são, provavelmente, uma das suas opções para aconchegar o estômago.

Comer um cachorro-quente, bifana ou hambúrguer nunca é uma escolha saudável mas, segundo o site Delish – vocacionado para questões alimentares -, o cachorro-quente é mesmo a pior das três opções.

Saiba as oito razões elencadas para o efeito:

Falta de higiene de muitas das ‘roulottes’ onde se vende este tipo de comida. Antes de comprar alguma refeição nestes locais avalie o seu aspeto e peça sempre para fazerem a comida à sua frente. Nos EUA, é muito frequente comer-se cachorros quentes em ‘roulottes’ que se encontram espalhadas pelas grandes cidades. No ano passado, a revista ‘Time’ pediu ao Departamento de Agricultura dos EUA registos dos objetos mais estranhos que os consumidores costumam encontrar nos seus cachorros-quentes. Entre eles estavam cabelos, pedaços de vidro ou metal e ossos.

Tem uma enorme quantidade de sal.

Uma dieta rica em alimentos processados como este contribui para aumentar o risco de vir a sofrer de doenças cardiovasculares e cancro.

A maioria das salsichas utilizadas nos cachorros-quentes são baratas e, por isso, de baixa qualidade, o que faz delas menos saudáveis.

Afeta a libido. A mistura das salsichas com o pão e os molhos faz com que os cachorros-quentes sejam um alimento que prejudica também o seu desempenho sexual. Neste campo, este tipo de alimentação contribui para entupir as artérias e torna o ato sexual desagradável.

Contém nitrato de sódio. Este conservante está presente em carnes processadas, como é o caso das salsichas, e é bastante associado ao aumento de cancro no pâncreas.

Comer um cachorro-quente por dia aumenta em 20% o risco de desenvolver cancro do colo-rectal. A conclusão é do American Institute of Cancer Research que em 2015 alertou para o facto de se tratarem de alimentos menos recomendáveis.

Aumentam o risco de asfixia nas crianças. Nos EUA, 17% da população com menos de 10 anos engasgam-se com comida e é frequente acontecer quando comem salsichas