Liliana Campos defende Bárbara Guimarães e Carrilho ataca

O ex-ministro da Cultura Manuel Maria Carrilho foi, na terça-feira, 31 de outubro, condenado a quatro anos e seis meses de prisão com pena suspensa por agressão, injúrias e violência doméstica contra a sua ex-mulher, Bárbara Guimarães. O desfecho desta batalha judicial, que já durava há três anos, tem levado várias figuras públicas a reagir nas redes sociais.

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Liliana Campos, apresentadora de televisão e amiga de Bárbara Guimarães, publicou uma fotografia das duas no Instagram e na legenda deixou uma mensagem em que defende e elogia a amiga (na galeria de imagens acima pode ver os momentos mais marcantes da batalha judicial entre Bárbara e Carrilho).

“Nenhum de nós consegue imaginar o que foram para ti estes anos e o que ainda está para vir… Mas a tua força, a tua determinação e o teu silêncio disseram imenso sobre a mulher que és! Orgulhosa de ti, miúda linda“, pode ler-se no Instagram de Liliana Campos.

Liliana Campos Insta

A apresentadora Felipa Garnel, que também foi testemunha de Bárbara Guimarães em tribunal, criticou o sorriso com que Manuel Maria Carrilho costumava aparecer em público durante os últimos anos.

“Espero que hoje, após ser condenado pelos crimes de violência doméstica, ameaças e ofensas à integridade física contra a ex-mulher, Carrilho perca este sorriso com que, durante 3 longos anos, entrou e saiu do tribunal. A juíza decretou quatro anos e meio de pena suspensa e ordenou que deixasse em paz a ex-mulher e os filhos“, escreveu Felipa Garnel nas redes sociais.

“Com testemunhas a mentirem, com vídeos manipulados”

À semelhança das amigas de Bárbara Guimarães, também o ex-ministro da Cultura recorreu às redes sociais para reagir à sentença. Com um longo texto, que começa com a frase: “A morte não é nada, o que importa é a injustiça”, do escritor e filósofo francês Albert Camus, Manuel Maria Carrilho afirma que as testemunhas da ex-mulher mentiram e foram apresentados vídeos manipulados em tribunal.

“Com estes incidentes foi montado um processo que agora chegou ao fim e que mais não é que uma colagem de ardis e de armadilhas com testemunhas a mentirem, com vídeos manipulados a serem entregues (e aceites!) em tribunal e um sem fim de maquinações. Tudo se intensificou quando, em maio de 2014, eu denunciei não só as brutais agressões da mãe ao Dinis – por ele várias vezes confirmadas em Tribunal de Família e em Tribunal Criminal”, publicou Manuel Maria Carrilho no Facebook.

No final, Carrilho sublinha que vai continuar “a fazer tudo o que julgar dever fazer para proteger” os filhos. “Continuo convicto que a justiça e a verdade acabarão por triunfar“, acrescentou o ex-ministro da Cultura.