Lisboa Soa: 5 momentos que não pode perder na edição deste ano

Performance - 'Sirius', de Yaw Tembe e Monsieur Trinité (Portugal): Com uma actividade pontual em aparições públicas desde 2013, este duo formado pelo jovem trompetista Yaw Tembe e pelo veterano percussionista Francisco Trindade (a.k.a Monsieur Trinité) editou em 2017 o seu álbum de estreia - “Acoustic Main Suite Plus The Inner One” - pela sempre respeitável Clean Feed Records. O álbum gravado no Panteão Nacional será continuado com este concerto na Mãe d’Água das Amoreiras. Dia 20, às 18h30, na Mãe d'Água das Amoreiras. [Fotografia: Vera Marmelo]

Performance - Tomoko Sauvage (Japão): Tomoko Sauvage tem vindo a investigar as propriedades sonoras e visuais da água em diferentes estados, assim como as cerâmicas, combinadas com a eletrónica. Tigelas chinesas de tamanhos diferentes, cheias de água e amplificadas por meio de hidrofones (microfones submarinos), os waterbowls são uma espécie de sintetizador natural que gera timbre de fluidos usando ondas, gotas e bolhas. Tomoko Sauvage procura um equilíbrio frágil entre aleatoriedade e disciplina, caos e ordem. Dia 20, às 19h30 , na Mãe d'Água das Amoreiras. [Fotografia: DR]

Instalação Sonora - Listening Station, de Lukas Kuhne (Alemanha): Esta é uma escultura sonora que é uma ferramenta didática criada para mostrar a ligação direta entre espaço e som, arquitetura e frequência, no ambiente inspirador dos antigos reservatórios de água de Lisboa. Permite uma experiência acústica e visualmente sensual, potenciada pela natureza interativa e participativa deste palco aberto chamado “Listening Station”. De 20 a 23, das 10h às 20h, na Mãe d’Água das Amoreiras. [Fotografia: DR]

Performance - Luís Bittencourt (Brasil): “Memórias Líquidas” é um espetáculo de música instrumental que traz novas combinações sonoras ao apresentar a água como instrumento musical. Além de prestar homenagem à água como elemento precioso para a vida humana e aos compositores que a utilizaram como inspiração para a criação de obras peculiares da música dos séculos XX e XXI, Luís Bittencourt visa instigar a curiosidade e, ao mesmo tempo, contribuir para aproximar o público da estética musical contemporânea através da grande familiaridade dos seres humanos com a água. Dia 21 de Setembro , às 19h30, na Mãe d'Água das Amoreiras. [Fotografia: DR]

Instalação Sonora – Sublumia, de Henrique Fernandes e Jorge Quintela (Portugal): O concerto de encerramento do Lisboa Soa terá lugar no Reservatório da Patriarcal, a partir desta instalação de Henrique Fernandes e Jorge Quintela, concebida propositadamente para este lugar. “Sublumia” compõe-se por um conjunto de objetos sonoros/dispositivos visuais, distribuídos por aquele espaço. Uma instalação idealizada como veículo de manipulação e potencialização de uma imagética plástica e sonora, ao qual se associa a características de um espaço subterrâneo, natural ou de construção humana. De 20 a 23 – das 10h às 20h30 (sexta-feira, até às 18h/ domingo, até às 19h30), no Reservatório da Patriarcal. [Fotografia: DR]