Mentewab Dawit Lebiso, a mãe biológica da filha que Angelina Jolie adotou em 2005, recorreu à comunicação social para dar a conhecer o seu desejo de retomar o contacto com Zahara Jolie-Pitt, a filha que cedeu para adoção há mais de uma década para o ex-casal norte-americano.
Numa entrevista concedida ao ‘Daily Mail’, Lebiso afirma não ter a intenção de recuperar a custódia de Zahara, atualmente com 12 anos de idade. “Só quero que ela saiba que estou viva e que gostaria de falar com ela”, explicou à publicação britânica. ” Não quero a minha filha de volta. Quero apenas estar em contacto com ela e ter a oportunidade de lhe ligar e falar com ela”, disse.
Lebiso admitiu, ainda, que a atriz que foi protagonista do filme ‘Maléfica’, em 2014, tem sabido cuidar de Zahara, mas assume sentir falta da sua única filha, que deixou partir com seis meses de idade. ” Penso nela todos os dias e há muito que gostaria de ouvir a sua voz ou ver o seu rosto”. “Penso que não é pedir muito”, confidenciou ao jornal. “Fico triste quando ela festeja o seu aniversário porque não posso comemorá-lo com ela. […] Gostaria de ter contacto regular com ela”, pediu por intermédio da imprensa internacional.
A mãe biológica de 31 anos considera que esta é a altura adequada para conhecer Zahara antes que seja tarde de mais. ” Mais tarde ou mais cedo, todos temos um fim e antes de morrer eu gostava que ela soubesse que ela tem uma família aqui na Etiópia”, proferiu. ” Gostava que ela soubesse que ela tem uma mãe que gosta dela tanto como a Angelina [Jolie]”, acrescentou.
Angelina Jolie adotou a menina em questão em 2005, com apenas seis meses de idade. Na altura, a atriz adotou a órfã oriunda da Etiópia enquanto mãe solteira. Um ano depois, quando a atriz assumiu a relação com Brad Pitt, o ator requereu legalmente a adoção da criança, à semelhança de Maddox e Pax Jolie-Pitt. Aos três filhos adotivos juntam-se mais três biológicos: os gémeos Knox Léon, Vivienne Marcheline e Shiloh Nouvel. Depois de anunciar o divórcio no final do ano passado alegando “diferenças irreconciliáveis”, o ex-casal encontra-se atualmente num processo judicial para definir quem fica com a custódia dos menores.
