E se uma “educadora de infância” estivesse obcecada com o dom do seu filho?

É um das estreias de cinema do novo ano e o título cândido esconde uma narrativa mais complexa. A Educadora de Infância”, que se estreia esta quinta-feira, traz Maggie Gyllenhaal no papel de Lisa Spinelli, uma educadora de um jardim-de-infância, apaixonada por poesia, que fica obcecada com um dos seus alunos, de cinco anos, quando percebe que este pode ser sobredotado.

Levando a missão educativa e motivacional ao extremo, esta educadora, de Staten Island, entra numa perigosa e desesperada vertigem para desenvolver o talento do seu aluno. Uma espiral, que é simultaneamente alimentada, por uma vida familiar e profissional limitante, que a vai agonizando.

Descrito como um filme intenso, sobre opressão, obsessão e ao mesmo tempo sobre o poder transformador da arte, ele revela um dos melhores papéis desempenhados por Maggie Gyllenhaal, na sua carreira.

A atuação da atriz neste “A Educadora de Infância”, dirigido por Sara Colangelo e com a participação também de Gael García Bernal, tem sido amplamente elogiada pela crítica, que destaca a complexidade psicológica da sua personagem.

Em Portugal, o filme estará em exibição em algumas salas de cinema de Lisboa, Porto, Leiria, Coimbra, Setúbal e na Madeira.

 

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