Cansaço, falta de sono, mau humor, estado depressivo, irritabilidade, enjoos matinais, tremores nas pálpebras e até cãibras são alguns dos indícios da falta deste mineral. Por isso, é comum ter de tomar ampolas ou mesmo comprimidos para suprimir esta falta que se exerce sobre o sistema nervoso.
No entanto, para que a toma produza os efeitos desejados, são necessárias regras.
“O magnésio desempenha funções em 300 reações metabólicas. Atua sobre os músculos, os nervos, ajuda na desintoxicação do corpo ou na digestão”, enumera a naturopata Nicole Tripier ao site francês Madame Figaro.
E como o corpo não o produz, resta a alimentação equilibrada para que os níveis sejam repostos. Mas isto só não basta até porque, como refere a mesma especialista, “os solos são tão pobres que a alimentação, tão equilibrada como é, já não é suficiente para suprir as necessidades de magnésio”. O consumo de açúcar, álcool e muito café também acabam por diminuir a presença de magnésio no corpo.
Aliado a estes factos, verifica-se que a carência deste suplemento se torna ainda mais evidente em fases de maior stress, que consome recursos e sobrecarrega o sistema nervoso, acentuando o menor armazenamento do mineral.
Por isso, a melhor forma de prevenir é tomar magnésio, mas com regras. Tripier recomenda a toma em janeiro. Ao mesmo site, o farmacêutico Thomas Kassab sugere que a ingestão de magnésio seja feita como resposta aos sinais de alerta e até três vezes por ano, com tomas diárias durante um mês e até três meses.
Um processo que pode e deve ser aliado à alimentação e com uma dieta rica em espinafres, acelgas, brócolos, banana, abacate, chocolate negro, algas crustáceos e trigo.