Mais divorciadas e menos casadas. Quatro em cada dez portuguesas estão solteiras

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Dados provisórios dos Censos 2021 divulgados esta quinta-feira revelam um aumento de divórcios e uma diminuição de casamentos, havendo 43,4% de solteiros entre a população residente em Portugal.

“Nos últimos 10 anos, aumentou a importância relativa da população divorciada”, conclui o Instituto Nacional de Estatística (INE), no item dedicado ao “estado civil” constante do documento divulgado esta quinta-feira, 16 de dezembro.

A população com estado civil “casado” representa atualmente 41,1%, uma redução em 2,1 pontos percentuais face a 2011.

Já a categoria de estado civil “divorciado” foi assinalada por 8,0% dos residentes em Portugal, um aumento de dois pontos percentuais relativamente aos Censos anteriores.

O INE nota que a percentagem de divorciados é, “pela primeira vez, superior ao valor da população com estado civil viúvo”, que, segundo os dados provisórios, é de 7,5%.

A análise do estado civil por sexo revela “algumas diferenças entre homens e mulheres”, com os homens a terem um número maior entre os solteiros e as mulheres a estarem mais representadas entre os viúvos.

“A proporção de homens solteiros é de 46,8%, face a 40,2% de mulheres solteiras. A proporção de mulheres viúvas é de 11,7%, enquanto que a de homens viúvos é de apenas 3,0%”, explicita o INE.

Esta é a segunda fase de divulgação de resultados provisórios dos Censos 2021, antecipando a data inicialmente prevista de 28 de fevereiro de 2022, depois da divulgação de resultados preliminares em 28 de julho.

Portugal tem 10.344.802 habitantes e perdeu 217.376 pessoas nos últimos 10 anos, uma percentagem de 2,1 por cento que resulta de um saldo natural negativo de 250.066 pessoas, divulgou o Instituto Nacional de Estatística. População que se divide entre 5.423.632 mulheres e 4.921.170 homens, ou seja, elas são mais meio milhão do que eles (502. 462).

Os números, que reveem em baixa os que foram divulgados em julho, constam dos resultados provisórios do Censos2021.

Segundo um comunicado do INE, foi possível antecipar a divulgação a segunda fase de dados provisórios “devido à elevada adesão da população à resposta digital e à eficácia do sistema de tratamento e validação dos dados”.

Lusa