Maria Sharapova: “Bebi álcool como nunca na vida”

89th Academy Awards - Oscars Vanity Fair Party
89th Academy Awards - Oscars Vanity Fair Party - Beverly Hills, California, U.S. - 26/02/17 – Tennis player Maria Sharapova. REUTERS/Danny Moloshok - RTS10KP5

A poucas semanas de regressar aos courts de ténis, depois de ter sido suspensa por falhar num teste de doping, Maria Sharapova revela que aproveitou os últimos 15 meses para desfrutar ao máximo de eventos sociais, na companhia de amigos e familiares.

“Neste último ano, bebi álcool como nunca na vida. Mas foi só porque realmente tive uma vida social”, explicou, numa entrevista concedida à ‘Vogue’ norte-americana, para a qual se deixou fotografar por Annie Leibovitz com apenas um maiô.

https://www.instagram.com/p/BRvlNanDkRh/?taken-by=mariasharapova&hl=pt

Viajou até várias cidades, como Barcelona (Espanha) e Londres (Reino Unido), e aproveitou também, claro, para ir a encontros românticos (com mais do que um homem, em simultâneo). “Eu nem sabia o que isso era! Mas pensei ‘Até que gosto!'”, admitiu Sharapova.

No tempo que teve entre mãos, a tenista de 29 anos também tirou um curso de verão na Universidade de Harvard, nos EUA, pôs a leitura em dia – sobretudo biografias -, e aliou-se a Rich Cohen para escrever as suas memórias, que serão publicadas em setembro deste ano. “Gosto de me manter em movimento. Gosto de trabalhar. Daria em louca se fosse apenas uma jogadora de ténis”, revelou ainda.

No decorrer da entrevista, a atleta russa falou ainda sobre o futuro, e sobre a possibilidade de encontrar a sua alma gémea. “Será que é possível?”, duvidou. “Talvez. Mas sou um ser humano muito difícil. Eu quero muito ter filhos, mas estou focada na minha carreira e, sinceramente, esse é um dos principais motivos pelos quais muitas das minhas relações não funcionaram. Não consigo viver com a sensação de que sacrifiquei uma coisa por outra”, contou.

Sharapova vai voltar à competição a 26 de abril. Em janeiro do ano passado, durante o Australian Open, acusou o consumo de uma substância de nome meldonium, que lhe foi receitada pelo seu médico para tratar um défice de magnésio, e que só a partir desse mês é que passou a ser considerada doping. A tenista não recebeu essa informação e, por isso, continuou a tomar o medicamento, o que lhe valeu uma suspensão do circuito mundial de ténis.

Agora, está positiva quanto ao que está para vir e tem debaixo de olhos os três grand slams que ainda vai disputar este ano: Roland Garros, Wimbledon e o U.S. Open. “Tenho expectativas em relação a mim mesma, porque sei do que sou capaz. Vou querer ganhar? Claro. Serei paciente? Esse não é o meu ponto forte”, concluiu.