O sexismo, o racismo, a agressão, a homofobia, o genocídio e tantas outras outras formas de violência ee discriminação não lhes convêm a eles, nem a ninguém. Marisa Liz transformou a música Mulher Gorda, do cancioneiro popular, e deu-lhe um novo significado em dia Internacional dos Direitos Humanos, que se assinala esta terça-feira, 10 de dezembro.
A cantora e compositora convidou mais de uma dezena de artistas onde estão Simone de Oliveira, iolanda, Sara Correia, Bárbara Tinoco, Cláudia Pascoal, Neyna, Carlão, Paulo de Carvalho, Diogo Piçarra, Luís Trigacheiro, Alex d’Alva Teixeira e assim nasceu o tema Mudar a Canção.
“Desta vez, estava à procura de canções do cancioneiro tradicional português por curiosidade. E deparei-me com esta canção. E realmente mexeu bastante comigo, a forma como esta letra estava escrita a mensagem que passava e como toda a gente a canta quase em tom de piada. Esta alteração da narrativa vem de um sítio muito emocional, de que, realmente, nós temos de mudar as coisas que dizemos, porque essas coisas afetam outras pessoas”, afirmou Marisa Liz citada na imprensa.
A reescrita da melodia, que pode ver e escutar abaixo, aborda temas como a igualdade de género, a violência e a necessidade de um mundo mais inclusivo, respeitando as diferenças. “Decidi manter a melodia que é conhecida por quase toda a gente neste país e alterar a narrativa”, revela a intérprete.
