O uso de máscara provoca alterações na saúde oral e há já especialistas que têm vindo a alertar para algumas delas, pedindo cuidados redobrados.
Mas como o uso deste equipamento de proteção individual de combate ao Covid-19 está cada vez mais generalizado e mais presente e por mais tempo na vida dos cidadãos, é possível que cada um note alterações na sua boca.
Assim, é preciso estar atento aos sinais e agir em conformidade. Pode mesmo tomar algumas destas medidas como prevenção, evitando a sensação de mal-estar.
Ao site francês Madame Figaro, o farmacêutico Thomas Kassab deixa algumas soluções simples que podem ajudar a lidar com o problema. A primeira passa pela hidratação e pela necessidade de manter o nível de saliva na boca, por se tratar “de um antissético bucal natural”. “Quando não está presente em volume suficiente, as bactérias encontram o ambiente ideal para se multiplicar e produzir compostos de mau cheiro”, refere o especialista.
Uma boa e eficiente lavagem dos dentes reveste-se agora de uma ainda maior e particular importância. “Poucas pessoas escovam os dentes de duas a três vezes ao dia, e mais raras ainda são as que o fazem de dois a três minutos”, alerta Kassab, uma realidade que tem mesmo de ser alterada.
A escovagem deve ser demorada, cuidada, várias vezes ao dia e incluir, não apenas os dentes, mas também a língua.
Recorra também a fio ou a fita dental e a elixires para completar esta higiene, bocheche bem a boca e gargareje cuidando de pontos da sua boca a que usualmente as escovas não chegam. As próteses e as coroas dentárias devem merecer atenção foi fora a que não retenham restos alimentares que, não devidamente lavados, acaba por ter consequências.
O jejum e o que come também são essenciais para ter ou não mau hálito. “Álcool, alho, cebola, gordura ou até açúcar produzem uma certa acidez gástrica que pode ascender à boca”, refere o especialista.
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