Médica isentou mais de 4300 pessoas do uso de máscara e foi condenada à prisão

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Uma médica da cidade alemã de Weinheim foi condenada a dois anos e nove meses de prisão por emitir relatórios que isentaram 4.374 pessoas do uso de máscara, a maioria sem nenhum exame, adiantaram os ‘media’ alemães.

A sentença inclui ainda três anos de inabilitação para a profissão e uma multa de 2.700 euros para o assistente da médica, noticiou a televisão pública alemã ARD.

Cerca de 150 pessoas reuniram-se esta segunda-feira, 2 de janeiro, em frente à sede do tribunal distrital de Weinheim, no Estado de Baden-Württemberg, num protesto de negacionistas da covid-19 que foi autorizado, segundo a polícia local.

Os manifestantes mostraram faixas e cantaram ‘slogans’ como “a dignidade humana é inviolável” ou “as medidas do coronavírus prejudicam os mais fracos e não servem a ninguém”.

O advogado de defesa criticou o “processo de terror” e comparou o “regime totalitário do coronavírus” com o regime da era nazi. A acusação tinha pedido três anos e meio de prisão pelo delito de “emissão de atestados de saúde incorretos” sem qualquer exame. A arguida declarou-se publicamente contrária ao uso de máscara devido aos seus efeitos negativos para a saúde e por provocar reinfecções e dificuldades respiratórias.