Medos e saúde mental ganham protagonismo nos jogos de consola

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{Fotografia: Unsplash/Sigmund]

O jogo Sea of Solitude, que foi um sucesso aquando do lançamento em 2019, está de volta com uma nova versão para a Nintendo Switch, com uma parceria inédita da Quantic Dream. A história centra-se na aventura em Kay que vai enfrentar vários obstáculos, tendo como principal desafio os monstros inspirados nos problemas pessoais da designer de jogos Cornelia Geppert como o ex-namorado, os pais que discutiam bastante ou o irmão que sofreu de bullying na escola.

De acordo com o site francês Les Inrockuptibles, em Sea of Solitude, problemas como as depressões e os medos são enfrentados e de como se se fica impotente para resolver a situação dos pais, o sofrimento do irmão na escola e a relação tóxica com o “ex”.

O sentimento de “preocupação, frustração, a esperança e alívio” são uma constante ao longo da missão de Kay, retratando a luta interna da saúde mental.

A saúde mental também está presente no jogo Neurodeck, da Toulouse Tavrox Games. Neste videojogo, espera-se que a personagem seja capaz de resolver quebra-cabeças com decks, utilizando a lógica. Em simultâneo terá que vencer medos como a aracnofobia, belonofobia, hipnofobia e agorafobia, entre outros. À medida que se vai ultrapassando desafios, a personagem vai completando o deck.

Com o avançar do jogo, a personagem principal vai contando partes da sua história.