
No fim de janeiro e equipada a preceito para assistir ao desfile de alta costura da marca de luxo francesa Dior, a atriz Pamela Anderson elegeu um blazer com um cachecol incorporado, com ambos presos por um cinto preto de fivela e com laçada larga. Um coordenado que completou com calças no mesmo tom.

Agora, mais de um mês depois, Melania Trump fez opção semelhante e elegeu a marca de luxo para assistir ao discurso do marido e presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, e que teve lugar esta terça-feira, 4 de março.

Uma escolha de uma insígnia de moda europeia no mesmo dia em que o presidente dos EUA anunciou fim do apoio à Ucrânia frente à Rússia, levando a Europa a anunciar planos e verbas de milhares de milhões para o rearmamento.
Com a moda a ser cada vez mais plataforma de comunicação política – como ficou claro pela mancha cor-de-rosa democrata no congresso, pelo comentário republicano e mundialmente polémico pelo não uso de fato e gravata por parte do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky aquando da sua permanência na Sala Oval, na Casa Branca, ou no look militarista e de chapéus de Melania Trump na tomada de posse do marido, a 20 de janeiro – nada parece ser deixado ao acaso.
Recorde-se que, com esta escolha do uso do cinto por fora dos blazers, Melania segue uma tendência ‘inaugurada’ por Ivanka Trump, também pela mão da casa de luxo Dior, e a mulher o vice-presidente dos EUA, Usha Vance, pelas linhas de Oscar de la Renta, durante a cerimónia da tomada de posse do presidente dos EUA para um segundo mandato, a 20 de janeiro.