Menos mulher, por gostar de cerveja?!

imagem de abertura

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Achamos que é a altura ideal para dizer “basta!”. Basta de ver os filmes de Hollywood a mostrarem a cerveja como uma bebida que só os homens bebem e sabem apreciar, basta de nos porem na mão copos com bebidas de palhinha e chapéuzinho colorido, como se não soubéssemos distinguir uma Pilsener duma Weiss (e seria o pânico se descobrissem que aguentamos tão bem como os homens uma strong ale…).

Afinal de contas, também são nossos os finais de tarde com os amigos, boa companhia e bons sabores e não nos venham dizer que não é requintado beber uma cerveja, porque essa conversa é antiga. Hoje, enquanto estas palavras são escritas, existem sommeliers femininas por todo o mundo a pensar nas melhores harmonizações possíveis entre as cervejas – muitas delas feitas por mestres cervejeiras – e a comida que as chefs servem em restaurantes de cinco estrelas.

Sim, a cerveja sabe bem com um jogo da bola e amendoins. Mas sabe igualmente bem acompanhada com ostras, se for uma stout, ou a estabelecer um equilíbrio delicado com um belíssimo queijo camembert, se for, por exemplo, uma pilsen. Na verdade, não importa se alguém está a ver se estamos a ser “verdadeiras senhoras” enquanto bebemos a cerveja de que gostamos. Quem é que define isso, afinal?

imagem 2Quem faz cervejas conhece-nos e é por isso que a Associação Portuguesa dos Produtores de Cerveja tem uma nova campanha de publicidade que nos tem como figuras centrais. Nós, as mulheres jovens, emancipadas, fortes.

“Quando Gosto, Não Mudo” é a campanha em filme que mostra uma mulher numa galeria de arte que gosta de cerveja. O contexto não é importante, o importante é gostar do que se faz, beber o que se quer, não estar dependente do que vão pensar de nós.

E nós adoramos a campanha!