Merkel, Beyoncé e JK Rowling vão adormecer adolescentes rebeldes

raparigas rebeldes_ reuters

A chanceler alemã, Angela Merkel, e a cantora norte-americana Beyoncé são apenas duas das 100 protagonistas femininas que integram o segundo volume de Histórias de Adormecer para Raparigas Rebeldes. O livro que conta as histórias de mulheres que mudaram o mundo, da editora Nuvem de Tinta, começa a ser comercializado em Portugal, a 6 de março (€18,80).

Esta é a capa do livro que chega às livrarias a 6 de março, dois dias antes do Dia Internacional da mulher [Fotografia: Nuvem de tinta/DR]

Mas enquanto esse dia não chega, é já sabido que esta nova obra infantil e juvenil da escritora e encenadora Francesca Cavallo e da jornalista Elena Favilli vai juntar também os contos biográficos da autora de Harry Potter, JK Rowling (que, segundo a editora portuguesa, não refere o facto de a escritora ter vivido no Porto), da apresentadora norte-americana Oprah Winfrey, da espia holandesa Mata Hari, de Mary Shelley e muitas outras heroínas do sexo feminino.

Entre escritoras, astronautas, fotógrafas, atrizes, políticas, cantoras, professoras, ativistas, revolucionárias, rainhas, enfermeiras, acrobatas… estão mulheres tão diferentes como Agatha Christie, Yeonmi Park, Nefertiti, Beatrix Potter ou Simone Veil”, refere a editora em comunicado. A portuguesa Nuvem de Tinta apresenta a obra como “um projeto imprescindível numa época em que a igualdade de direitos para mulheres é um tema tão marcante”.

Do crowdfunding a projeto internacional

Em 2016, as autoras decidiram dar início a uma plataforma aberta a todos para obter financiamento com o objetivo de pôr o livro em marcha. Na ocasião, tinham por objetivo obter 32.500 euros, garantindo assim a impressão de mil cópias. Mas o projeto revelou-se bem mais sedutor e, no fim, as autoras tinham superado a marca do meio milhão de euros, tendo visto o primeiro volume ser traduzido em 36 línguas (Portugal incluído, claro)

Tendo em conta este êxito, seguir para um segundo volume era tudo menos surpreendente. Porém, as autoras decidiram, segundo revela o jornal britâncio The Guardian, auscultar o seu público, pedindo-lhes sugestões de personalidades sobre as quais poderiam biografar.

Imagem de destaque: Reuters/Montagem